terça-feira, 29 de maio de 2012

Mistério Exu Tiriri

por André Gonçalves Santos - andre.gsantos@uol.com.br

Hoje quero falar de um grandioso mistério de Deus, o Mistério Exu Tiriri.

Sem a intenção de estabelecer verdades, mas com a intenção de que cada vez mais possamos cultuá-lo e conhecê-lo.

Os conhecimentos que compartilho, é o pouco do conhecimento que me foram permitidos receber através dos trabalhos espirituais e do contato com esse mistério de Deus.

O Mistério Tiriri é um mistério originado no Trono da esquerda da Lei, trabalhando na vibração de Ogum, portanto sua vibração original é a da vitalização da irradiação da Lei e da Ordem.

Porém, o Mistério Tiriri é um mistério que atua nas sete irradiações divinas, da mesma forma que os Mistérios "Sete" (Sete Catacumbas, Sete Caveiras, Sete Encruzilhadas, etc.) e, portanto, atua vitalizando a ordem e a retidão nos sete sentidos da vida.

Os Guardiões Tiriri atuam, principalmente, nas vibrações dos verbos-função "quebrador", "devolvedor" e "retornador", assim como, em grande parte dos casos são grandes especialistas em demandas e quebra de magias negativas. 

Como atuam na esquerda da Lei, atuam também abrindo os caminhos daqueles que são merecedores dessa dádiva.

Muitos espíritos trabalhadores na Umbanda dentro da linha da esquerda carregam em seu nome oculto esse mistério. 

Os guardiões que trabalham dentro desse mistério, atuam nos consulentes buscando ordenar seus negativismos, abrindo os caminhos e quebrando demandas quando permitidas pela Lei e, muitas vezes, devolvendo-os aos seus "donos".

Quando Tiriri se apresenta é por que a Lei já ordenou o fim de uma ação negativa. 

Salve o Mistério Devolvedor-Retornador de Exu Tiriri.

Salve o Mistério Quebrador de Exu Tiriri.

Salve o Mistério Abridor de Exu Tiriri!

Humildemente me reverencio ao Mistério Exu Tiriri e peço-lhe Sua Benção, Seu Amparo Divino e a Proteção de Todas as Suas Forças.
Prece ao Mistério Exu Tiriri.

Mistério Exu Tiriri

Tu que emanas o poder sétuplo de Deus

Tu que tens o poder de abrir os caminhos, de guardar as encruzilhadas, que domina o poder devolvedor, retornador e quebrador.

Pedimos vossas bênçãos em nossas vidas.

Quebre as demandas de nossos egos, de nossos pensamentos e sentimentos negativos.

Devolva-nos a alegria, a força, a vitalidade, a ordem e a Lei.

Devolva-nos a prosperidade, a saúde e a paz de espírito.

Que segundo nosso merecimento e necessidades possa nos fazer retornar tudo o que nos foi retirado pela maldade de outros ou pela nossa própria incapacidade.

Permita-nos receber vossa força para o trabalho, vitaliza nossa saúde e protege-nos dos ataques negativos.

Cubra-nos com vossa capa protetora vermelha e negra.

Coloque vossa lança tripolar, vosso tridente encantado para nossa proteção.

Laroyê Mistério Exu Tiriri. 

sábado, 26 de maio de 2012

Isso que é Umbanda


Imagine um abraço fraterno em 360 graus: Isso é Umbanda.
Imagine uma vela acesa com fé gerando mais energia que uma usina nuclear: Isso é Umbanda.
Imagine Divindades, Anjos, Santos, Sábios, Magos, Gênios, Sacerdotes, Xamãs, Babalaôs, Pajés, Iogues, Iniciados, Cientistas, Curadores, Trabalhadores da Caridade de todas as épocas e culturas voltando á Terra para restaurar a Paz e a Lei Maior: Isso é Umbanda.
Imagine a última peça que falta no milenar "quebra–cabeça" que compõe a sua alma: Isso é Umbanda.
Imagine traumas, neuroses, fobias, vírus e bactérias físicas e astrais sendo dissolvidos na baforada de um cachimbo: Isso é Umbanda.
Imagine a Pemba traçando e reproduzindo os códigos sagrados da criação: Isso é Umbanda.
Imagine o padê de Exu promovendo a harmonia entre a Luz e as Trevas: Isso é Umbanda.
Imagine o médium descalço vestido de branco iluminando–se por dentro: Isso é Umbanda.
Imagine o consulente confortado e esclarecido subindo mais um degrau evolutivo: Isso é Umbanda.
Imagine o Homem servindo a Natureza e a Natureza servindo o Homem: Isso é Umbanda.
Imagine o sal das lagrimas misturando–se ao sal do Mar, Ventre de Iemanjá: Isso é Umbanda.
Imagine a flechada certeira de Oxossi alinhando Razão, Emoção e Ação: Isso é Umbanda.
Imagine a Espada de Ogum abrindo caminho no cipoal das ilusões humanas: Isso é Umbanda.
Imagine o Machado de Xango aparando as arestas do Karma Planetário: Isso é Umbanda.
Imagine Oxalá retirando os espinhos de teu coração e Oxum cobrindo com mel teus ferimentos: Isso é Umbanda.
Agora, deixe de imaginar, pois tudo isso não é sonho, é realidade vivida e sentida. A toda hora, todo dia, ao som de um belo ponto cantado. No abraço de um Caboclo, No toque de um Preto Velho, Na brincadeira de uma criança, No olhar de um Exu Guardião, No sorriso de um Baiano, No balanço do Marinheiro, No encanto da Cigana, Na ginga do Malandro, No laço do Boiadeiro, ...Meu filho: Isso é Umbanda!
Caboclo Yguaratan (pelo espírito Vanderlei Alves,T.U. do Caboclo Estrela do Mar, em 01/12/2010) Texto extraído do jornal Juca – (Jornal de Umbanda Carismática).

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Coragem por Osho

A palavra coragem é muito interessante. Ela vem da raiz latina cor, que significa "coração". Portanto, ser corajoso significa viver com o coração. E os fracos, somente os fracos, vivem com a cabeça; receosos, eles criam em torno deles uma segurança baseada na lógica. Com medo, fecham todas as janelas e portas – com teologia, conceitos, palavras, teorias – e do lado de dentro dessas portas e janelas, eles se escondem.

O caminho do coração é o caminho da coragem. É viver na insegurança, é viver no amor e confiar, é enfrentar o desconhecido. É deixar o passado para trás e deixar o futuro ser. Coragem é seguir trilhas perigosas. A vida é perigosa. E só os covardes podem evitar o perigo – mas aí já estão mortos. A pessoa que está viva, realmente viva, sempre enfrentará o desconhecido. O perigo está presente, mas ela assumirá o risco. O coração está sempre pronto para enfrentar riscos; o coração é um jogador. A cabeça é um homem de negócios. Ela sempre calcula – ela é astuta. O coração nunca calcula nada.

O Amor não deveria ser exigente,
senão, ele perde as asas e não pode voar;
torna-se enraizado na terra e fica muito mundano.
Então ele é sensualidade e traz grande infelicidade e sofrimento.
O amor não deveria ser condicional, nada se deveria esperar dele.
ele deveria estar presente, por estar presente, e não por alguma recompensa, e não por algum resultado.
Se houver algum motivo nele, novamente seu amor não poderá se tornar o céu. Ele está confinado ao motivo;o motivo se torna sua definição, sua froteira.
Um amor não motivado não tem fronteiras:
É a fragância do coração.

CONVITE INADIÁVEL


Um dia, quando entrei nesta casa, há algum tempo, tive a impressão que penetrava num núcleo de luz. E não errei. Aqui edifiquei os meus conhecimentos espíritas e posterguei com isso algumas armadilhas que haviam sido preparadas por mim.
Agora, com outros olhos, imagino o que dizer nestas linhas. Fiz pouco. Talvez seja esse o depoimento que posso deixar neste momento.
A Casa de Djalma, como é carinhosamente chamada pelos seus membros e visitantes, abriga um conjunto de vontades do plano espiritual. Não que seja uma casa melhor do que outras, mas, sob a égide de seu patrono, buscamos aqui concentrar um foco de irradiações de luz para o movimento espírita do Estado.
Fiz pouco, repito. Do lado de cá, vislumbro o quão somos pequenos durante a encarnação no afã de preservar interesses e conveniências. Fiz pouco, repito. Porque os meus interesses, muitas vezes, ligavam-se aos interesses menores de grupos minoritários que insistiam em irradiar as luzes do Espiritismo exclusivamente. Fizemos pouco, muito pouco. Caímos em erros desnecessários quando bebíamos do sorvedouro de conhecimentos que não podem ser desperdiçados.
Peço vênia, neste instante, para dizer que o nosso compromisso se redobra do lado de cá. Incautos somos todos nós quando bebemos a luz e ela não conseguimos saciar a nossa sede d' alma.
Fizemos pouco e estamos aqui para dizer em alto e bom som para que outros irmãos, alguns contemporâneos meus inclusive, não voltem a repetir o que fiz.
O tempo de amor que se proclama não deve ser unicamente da boca para fora. Deve ser muito mais do que isso, irmãos de crença. A verdade inexorável de nossas vidas é o amor e não há outro caminho. Quando será que entenderemos isso, finalmente?
Isto é inadiável. Quero levantar a voz para alertar quantos “egoísmos” e “orgulhos” predominam ainda na nossa seara.
Despertem, irmãos, para estes novos tempos que chegam. Digam aos seus pares na Casa Espírita que uma nova era bate às portas e que não devemos ficar fora dela. Incluam em suas reflexões doutrinárias como a Casa pode construir o amor coletivamente entre seus membros.
Somos todos convocados a participar desta nova era. Abram os olhos da alma para o novo entendimento das coisas do Espírito.
Clamem aos quatro cantos onde forem. Falem para os amigos. Debatam com os irmãos do caminho. Criem grupos de reflexões. Ganhem com o jogo combativo do debate alteritário. Busquem fazer a sua parte, irmãos. Este novo tempo já começou e você o que está fazendo ou fará?
Abram os olhos para os novos tempos. Tempos de união. Tempos de amor. Somos todos convidados e não podemos deixar passar esta oportunidade única para as nossas vidas.
Somos trabalhadores da última hora. Somos trabalhadores do agora. Eis o convite inadiável. Eis a chance que tanto pedimos para redimir os nossos “pecados” de ontem.
Amigos e irmãos em Cristo, juntem-se a nós. Façamos juntos esta nova era.
Lírio Ferreira
Texto recebido por Carlos Pereira durante o lançamento do Movimento Atitude de Amor, em 24 de julho de 2004, no GE Djalma Farias. 

quarta-feira, 23 de maio de 2012

EU, ORGULHOSO?


Carlos Pereira

Paulo de Tarso, em uma de suas epístolas ao povo de Corinto, expressa que atualmente nos vemos como por um espelho, parcialmente, mas que haveríamos de nos conhecer como verdadeiramente somos. Fazia alusão, certamente, ao nosso autodescobrimento como seres divinos e, como tais, seres espirituais e imortais. Neste instante, em que nos defrontaremos com a nossa verdadeira realidade, haveremos de nos identificarmos sem o véu da ilusão que as aparências do mundo físico proporciona aos sentidos e suas conseqüências naturais. Esta descoberta facilita o não desenvolvimento de sentimentos egoísticos e permite nos enxergamos sem os adereços personalísticos que maioria de nós cria e cultiva, isto é, sem a supervalorização do eu.
Este império do eu se reflete na maioria dos comportamentos de orgulho que se caracteriza por uma paixão crônica por si mesmo. Este "amor" próprio se revela, porém, em muitas faces. O melindre é o orgulho na mágoa. A pretensão é o orgulho nas aspirações. A presunção é o orgulho no saber. O preconceito é o orgulho nas concepções. A indiferença é o orgulho na sensibilidade. O desprezo é o orgulho no entendimento. A vaidade é o orgulho do que se imagina ser. A inveja é o orgulho perante as vitórias alheias. A falsa modéstia é o orgulho da "humildade artificial". A prepotência é o orgulho de poder. A dissimulação é o orgulho nas aparências. Analisando nesta amplitude conceitual é muito difícil não constatar o quão orgulhosos somos. Ainda assim, muitas pessoas não conseguem realizar este autodiagnóstico, afirmando "orgulhoso eu?".
Dois pesquisadores do comportamento humano, Joseph Luft e Harry Ingham, lançaram, há mais de quarenta anos, um modelo de compreensão da percepção das atitudes humanas que ficou conhecido como a Janela de Johari e que pode facilitar na identificação do orgulho humano. Trata-se de uma interseção das percepções daquilo que é conhecido ou não pelos outros com aquilo que é conhecido ou não pela própria pessoa. Estas interseções provocam o aparecimento de quatro áreas de conhecimento/percepção do indivíduo: (1) O eu aberto, que representa o nosso comportamento manifesto, conhecido por nós e pelos outros; (2) o eu cego, que representa nosso comportamento que é facilmente percebido pelos outros, mas do qual não temos consciência; (3) o eu secreto, que abrange as coisas que conhecemos sobre nós, mas escondemos dos outros, variando desde aspectos insignificantes até os mais importantes e (4) o eu desconhecido, que se refere às coisas que desconhecemos sobre nós, as quais os outros também não têm acesso, como, por exemplo, potencialidades escondidas e traços de personalidade ainda inconscientes. O orgulho pode estar localizado em qualquer uma destas áreas, mas comumente pode ser encontrado no eu cego, onde os outros percebem, mas não conseguimos enxergar.

Há diversos ângulos de estudo do orgulho, uma vez que sua manifestação é variada. O orgulhoso, por exemplo, é alguém que se compara o tempo inteiro aos outros. Compara-se para elevar-se sobre os demais. Por conseqüência, possui uma excessiva preocupação com a opinião do outro sobre si que se transforma numa espécie de neurose. Está sempre diminuindo o valor dos esforços alheios e, desta forma, é alguém que atrai antipatia e indiferença. O orgulhoso, achando-se "o rei da cocada preta" - numa expressão bem nordestina - valoriza o que não é, mas desejaria ser, o que o leva a pensar e a sentir que tudo que faz ou tem é melhor do que o do outro. Aí é que ele se aprisiona nas teias da ilusão, pois cria seu mundinho à parte e dá a ele vida intensa.
O personalismo, que talvez seja a forma mais concreta de identificação do orgulho, pode ser encontrado em comportamentos como a irredutibilidade velada ou clara; vaidade intelectual, dificuldade de conviver pacificamente com a diversidade humana; manipulação interpretativa de conceitos; autoritarismo nas decisões; boicote na cooperação a projetos que partam de outras cabeças; agastamento ante as cobranças e correções; sistemática competição para produzir além dos outros e da capacidade pessoal; coleção de animosidades; superlativa fixação dos valores que possui; pretensões de destaque; vício de ser elogiado e apego às próprias obras, até porque "Narciso acha feio o que não é espelho". O personalista é alguém que não sabe dialogar, não sabe dividir, não sabe trocar, não sabe ouvir. Eis o grande desafio a ser vencido pelo orgulhoso.
A antítese para vencer o orgulho é procurar ser humilde. Esta palavra sabiamente expressa o sentido que se busca na superação do orgulho. A sua etimologia é a mesma das palavras humano e húmus, por exemplo, e das expressões inglesas análogas humble (humilde) e humility (humildade). A raiz latina hum significa aquilo que vem da terra. Assim, humilhar originalmente quer dizer aquele que numa luta colocava o outro no chão. Humildade, bem apropriado, é aquele que mantém os pés no chão.
Ser humilde é aquele que tem consciência do que é, nem mais nem menos. É aquele que reconhece os seus limites e suas qualidades. É aquele que está em sintonia com a realidade, com a verdade. É aquele que está apto a ouvir o outro, viver em harmonia com o outro.
Algumas posturas de humildade podem e devem ser exercitadas como emitir opiniões sem fixar-se obstinadamente na idéia de serem as melhores; aprender a discernir os limites entre convicção e irredutibilidade nos pontos de vista; ouvir a discordância alheia acerca de nossas ações sem sentimento de perda ou melindre; cultivar abnegação na apresentação dos projetos nascidos no esforço pessoal, expondo-os para análise grupal; evitar difundir excessivamente o que já fez; disciplinar e enobrecer o hábito de fazer comparações; acreditar que a colaboração pessoal sempre poderá ser aperfeiçoada; pedir desculpas quando errar; ter metas sem agigantá-las na sua importância frente às incertezas do futuro; admitir para si sentimentos de mágoa e inveja; ser simples; ter como única expectativa nas participações individuais o desejo de aprender e ser útil e delegar tarefas, mesmo que acredite que outro não dará conta de fazê-la tão bem quanto você.
O mundo materialista e capitalista em que vivemos, sem dúvida, é um grande alimentador do orgulho pessoal, o que torna mais difícil superá-lo, pois somos estimulados constantemente pelos holofotes da vaidade, pela luta competitiva do dia-a-dia e pela valorização das aparências. Jesus, a maior celebridade de todos os tempos, era, acima de tudo, humilde. Sendo quem era poderia reivindicar outro tratamento, querer ser "paparicado" ou exigir que todos o reverenciasse pela sua posição superior. Em vez disso, deu lições contínuas de humildade, tanto que ensinou que "o Reino de Deus não vem com a aparência exterior", que "aquele que se exaltar seria humilhado" e que "os últimos seriam os primeiros ".
Texto inspirado no livro "Mereça Ser Feliz - Superando as Ilusões do Orgulho", de Ermance Dufaux, psicografado por Wanderley Soares de Oliveira

terça-feira, 22 de maio de 2012

Provações de um Médium


É, vida de médium não é fácil mesmo.
Estive pensando sobre a vida de médium. É certo e sabido que todos somos médiuns, mas quando aceitamos o convite de trabalhar na espiritualidade, a visão que temos sobre o assunto por vezes muda.
Sempre achei que ser médium era o máximo, incorporar, dar recados, receber essa ou aquela entidade… Eu seria o cara. rsrsrs
Mas descobri que não é tão simples assim. Quando aceitamos o convite e adentramos ao campo santo, tudo se modifica, pois deixamos de ter aquela visão “romântica” e passamos a entender qual a finalidade, o objetivo que é a CARIDADE.
Eis uma coisa difícil. A quem diga que é fácil, mas me desculpe, eu discordo.
Prestar a caridade envolve muita coisa, não simplesmente ajudar da forma que pode ao seu semelhante. É necessário uma boa dose de paciência, humildade, resignação e desprendimento.
Dar um prato de comida para um necessitado, dar esmola no semáforo é muito fácil, pois na maioria das vezes as pessoas agradecem e somem.
Difícil é você ajudar quem não conhece, dedicar tempo, carinho e atenção, dar conselhos e depois de tudo isso, essa pessoa ainda sai falando mal de você, que não ajudou, etc.
Na verdade acredito que isso acontece pois essas pessoas não entendem o nosso papel, não sabem como as coisas funcionam.
Mas independente disso, temos que saber que não podemos ajudar alguém esperando algo em troca, mesmo que seja um agradecimento, senão não seria caridade.
Temos que ter resignação para aceitar e humildade para interiorizar o acontecimento e buscar saber se não foi você quem causou isso, com alguma palavra dita errada, com algum gesto incorreto.
E pensar que ainda escolhemos nossa mediunidade antes de encarnarmos…. Eita nóis!!!!
Abraços fraternos.
P.J.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Demanda Mental

Recebi este texto que faz parte do Jornal de Umbanda Sagrada, de responsabilidade do nosso irmão Alexandre Cumino, vale a pena ler.


domingo, 20 de maio de 2012

MEDICINA RECONHECE OBSESSÃO ESPIRITUAL COMO DOENÇA


Código Internacional de Doenças (OMS) inclui influência dos Espíritos.

Medicina reconhece obsessão espiritual

Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico psiquiatra e coordenador da cadeira (hoje obrigatória) de Medicina e Espiritualidade na USP:

Ouvir vozes e ver espíritos não é motivo para tomar remédio de faixa preta pelo resto da vida.
Até que enfim as mentes materialistas estão se abrindo para a Nova Era; para aqueles que queiram acordar, boa viagem, para os que preferem ainda não mudar de opinião, boa viagem também...

Uma nova postura da medicina frente aos desafios da espiritualidade.

Vejam que interessante a palestra sobre a glândula pineal do Dr. Sérgio Felipe de Oliveira:

sábado, 19 de maio de 2012

POR QUE DEVEMOS ESTUDAR A UMBANDA?

Sabemos que cada terreiro de Umbanda tem seus fundamentos, sua direção, sua liderança, seus princípios, sua história e suas particularidades tanto quanto nos rituais de culto quanto nas doutrinas professadas. Sabemos também que não existe uma doutrina única da Umbanda, mas podemos afirmar que ela tem suas raízes fundamentadas nos cultos de nação, indígena, espírita e cristão, abrindo assim um leque de diversidades onde se justificam todas essas diferenças. Então, devemos começar por respeitar essas diferenças, pois para entendermos essas particularidades se faz necessário um estudo detalhado das origens de cada casa. Hoje com o avanço da ciência e da tecnologia, o homem mudou muito seus conceitos em relação ao mundo onde vive, sobre si mesmo e o sobrenatural. Podemos ao simples toque de uma tecla, acessar vários materiais divulgados nos diversos meios de mídias, onde vemos cada vez mais exposto as particularidades de cada terreiro. A facilidade a esse conteúdo, muita das vezes, faz com que um terreiro acabe, mesmo que subjetivamente, influenciando um ao outro, havendo assim uma troca de experiências e de conhecimentos, o que de certo modo vem sendo muito importante para o crescimento da Umbanda. Esse diálogo através da mídia vem se fundamentando cada vez mais, tornando-se raros os grupos que se fecham não procurando estudar e aprender com essas diversidades. Acreditamos que através desse diálogo e de um debate aberto, se possa chegar a um consenso quanto a Doutrina da Umbanda e o respeito mútuo entre seus praticantes. Os dirigentes de terreiros, que ainda não o fazem, deveriam começar a dar a devida importância também aos estudos doutrinários, para que o novo adepto tenha uma base sólida e bem desenvolvida, assim ele próprio poderá discernir quanto o que é "certo" e o dito ”errado”. Sem esse estudo, o adepto ficará sem fundamentos, sem bases, o que alimentará ainda mais a ignorância e discórdia entre os umbandistas. Em muitos terreiros ainda não existe um estudo teórico e fundamentado da religião.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Se despir para se vestir e revestir de AXÉ


Axé turma! O clima está mudando… está mais frio, as noites estão mais geladas, o sereno nos visita e, mais uma vez, vivenciamos a São Paulo da garoa.
Consequentemente, os ambientes ficam mais fechados, os agasalhos saem dos armários, os sapatos fechados e emborrachados são mais usados, gorros, luvas, xales, cachecóis começam a fazer parte da paisagem e assim por diante, nada de mais e ainda necessário nesses dias tão frios. No entanto, para os trabalhos caritativos espirituais, para a Umbanda, ou melhor, para uma gira de Umbanda, essas vestimentas atrapalham consideravelmente todo um trabalho.
É fato, a Umbanda movimenta intensa energia, seja nas defumações transformando e harmonizando a energia do ambiente, seja no nosso campo energético, emocional e espiritual com os passes espirituais, projeções energéticas naturais, danças e movimentos, seja durante os cantos, incorporações ou  rezas. Tudo, até mesmo um ingênuo estalar de dedo ou uma simples forma de pisar no chão, tem e projeta uma energia específica capaz de efeitos surpreendentes.
Portanto, quando um consulente entra em consulta vestido com aquele ‘super’ casaco de nylon, couro, preto, cinza, entre outros, a energia projetada pelo Guia Espiritual, aquela que é irradiada pelas palmas das mãos, pelo estalar dos dedos, pela pemba, pedras, erva ou fumaça, é bloqueada pelo casaco, pelo elemento plástico do nylon e ainda absorvido pela cor preta por exemplo, não alcançando o campo áurico e o duplo etérico da pessoa.
O Guia até tenta projetar a energia estalando mais e mais forte os dedos, trabalhando nos lugares descobertos como as palmas das mãos do consulente, enfim, o Guia se esforça, mas fica muito mais difícil a troca e irradiação energética.
A mesma coisa e ainda pior acontece com os sapatos que, além dos consulentes usarem mais fechados ou se recusarem a tirá-los ao entrar no congá devido ao frio, os próprios médiuns muitas vezes usam sapatilhas, meias ou tênis com solados de borracha o que propicia um isolante entre o médium/consulente e a terra/chão perdendo toda a energia de descarga, proteção e equilíbrio que a terra propicia para nós, médiuns e consulentes.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

UmbandArte



Saravá, Umbanda! Religião brasileira, com certeza


Saravá! Há mais de 100 anos, no dia 15 de novembro de 1908, nascia a Umbanda, religião brasileira, com certeza. O fato histórico aconteceu em um centro espírita kardecista, na cidade de Niterói, então capital do antigo Estado do Rio de Janeiro. Uma divindade surpreendeu os médiuns e assistentes, falando pela boca de um jovem de 17 anos, Zélio Fernandino de Morais. Era caboclo. Ele anunciou: “(…) se quiserem saber o meu nome, que seja este: Caboclo das Sete Encruzilhadas, porque não haverá caminhos fechados para mim.” Antes da manifestação, vários médiuns foram “tomados” por entidades que falavam como indígenas aculturados e ex-escravos e seus primeiros descendentes no Brasil. Zélio, que ali fora em busca de saúde para o corpo, levantou-se da sala, saiu ao jardim da casa e voltou com uma rosa nas mãos. Logo também foi “tomado”.
Um dos médiuns videntes perguntou a ele: “Por que o irmão fala nesses termos pretendendo que esta mesa aceite a manifestação de espíritos que, pelo grau de cultura que tiveram quando encarnados, são claramente atrasados?” Altivo, o Caboclo das Sete Encruzilhadas respondeu ao dirigente kardecista: “se julgam atrasados esses espíritos dos pretos e dos índios, devo dizer que amanhã estarei em casa deste “aparelho” (Zélio) para dar início a um culto em que esses pretos e esses índios poderão dar sua mensagem e, assim, cumprir a missão que o plano espiritual lhes confiou. Será uma religião que falará aos humildes, simbolizando a igualdade que deve existir entre todos os irmãos, encarnados ou desencarnados.” O dirigente voltou a indagar: “julga o irmão que alguém irá assistir ao seu culto?” Direto, soberano, o Caboclo das Sete Encruzilhadas respondeu: “cada colina de Niterói atuará como porta-voz, anunciando o culto que amanhã iniciarei”.

terça-feira, 15 de maio de 2012

As Velas


As velas, em si, são um mistério religioso disseminado por todas as religiões do mundo e só algumas não as adotam. Mas se soubessem que elas têm uma utilidade importantíssima, com certeza também adotariam o seu uso durante seus rituais.
As velas são um substituto muito prático às piras ardentes da antigüidade, nos remotíssimos cultos às divindades do fogo, saudadas com tochas ardentes ou fogueiras.
Ninguém pode afirmar ao certo quando começou o uso das velas, pois com certeza quem as inventou tinha outros objetivos em mente.
O fato é que as velas são um mistério em si e, quando acesas magística ou religiosamente, são um poderoso elemento religioso mágico, energético e vibratório que atua no espírito de quem receber sua irradiação ígnea.
O uso religioso das velas justifica-se porque quando as acendemos, elas tanto consomem energias do "prana" quanto o energizam, e seus halos luminosos interpenetram as sete dimensões básicas da vida, enviando a elas suas irradiações ígneas.
É essa capacidade das velas que as tornam elementos mágicos por excelência, pois por meio de suas irradiações e suas vibrações incandescentes é possível todo um intercâmbio energético com os seres que vivem nas outras dimensões e com os espíritos estacionados nas esferas ou níveis vibratórios positivos e negativos.
Essa capacidade delas justifica seu uso até quando são acesas para o espírito de alguém que desencarnou, pois ele irá receber um fluxo luminoso, curador de seu corpo energético, fortalecedor de seu mental e terá seu emocional reequilibrado, caso tenha sido atraído pelo magnetismo de uma esfera ou nível vibratório negativo. Mas caso esteja em alguma esfera positiva e luminosa, também receberá o fluxo da vela do mesmo jeito, incorporando-o ao seu corpo energético e fortalecendo seu magnetismo mental.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Considerações sobre Mediunidade


  1. Primeiro Lastro

Ortodoxia

“Já é tempo de abandonar a ortodoxia sistemática, deixar de parte qualquer propensão a misticismo, para verificar as lacunas que porventura existam no edifício maravilhoso da codificação kardeciana.”[1]

São com estas palavras que Armond inicia o Cap. 2 do Livro Mediunidade,  nos lembrando com precisão que a Doutrina Espírita está alicerçada em um tripé dinâmico, que acompanha o progresso científico, social e cultural da humanidade.
Muitas vezes nos pegamos sedimentados em conceitos e posturas que foram à época válidos, mas que agora necessitam ser revisados e analisados, sob a ótica de um processo intenso de busca do ponto primordial, ou seja, necessitamos aliar todo o conhecimento adquirido até aqui, com os primeiros passos da mediunidade.
Pode parecer um pouco contraditório num primeiro momento, mas na busca do entender, deixamos de lado o sentir.
Falamos em aprimoramento mediúnico, nos olvidamos da necessidade do aprimoramento íntimo do médium, quedamos infinitas horas debruçados sobre a larga bibliografia, e deixamos de exercitar a prática simples e comum da comunicação. Tanto é, que existem confrades que negam serem médiuns, visto que isto caiu de “moda”.
Quando olhamos o edifício da codificação, nos deparamos com o primeiro lastro, que é a ciência, ou seja, a experimentação dos processos desenvolvidos em nosso meio. Terreno que foi fertilmente trabalhado por Armond e aparentemente abandonado pelos que o sucederam no movimento. Muitos acham que Armond já nos deixou tudo o que necessitaríamos para nosso desenvolvimento, enquanto movimento, mas eu ouso contradizer, pois muito ainda temos que sentir, compreender e fazer para que o projeto Aliança, no campo da mediunidade alcance seu objetivo, quantos médiuns psicógrafos temos em nossas Casas, e quantas publicações o movimento conseguiu editar?
Muitas vezes, pelo nosso comodismo, usurpamos o conhecimento da humanidade. Isto é certo? Não podemos mais, deixar que o conhecimento que é apresentado em nosso seio se perca, por culpa da nossa acomodação.
A Doutrina Espírita necessita do empenho e dedicação de cada um que a abraça, este pedido esta contida no Prolegômenos do Livro dos Espíritos: “É com perseverança que chegarás a recolher o fruto do teu trabalho. O prazer que experimentarás vendo a doutrina se propagar e ser compreendida te será uma recompensa da qual conhecerás todo o valor, talvez mais no futuro que no presente. Não e inquietes, pois, com as sarças e as pedras que os incrédulos ou os maus semearão sobre teu caminho. Conserva a confiança tu chegarás ao fim, e merecerás ser sempre ajudado.[2]
Então diante deste quadro, necessitamos no libertar das auto-ortodoxias que criamos, pois a doutrina é dinâmica e não aceita em seu contexto limitações para a busca de conhecimento e sentimento.
Igual a Paulo de Tarso, precisamos ousar mais, sair da nossa área de comodismo e adentrar ao campo daquilo que ainda não compreendemos. Afinal nossa primeira estrutura fundamental é a ciência.


[1] Mediunidade. 5º edição 2003. Editora Aliança, pág 14.
[2] Livro dos Espíritos, O. 146º edição 2003. Editora IDE. pág 44.

O que você faz com a sua desmotivação?


Conhecemos muitas pessoas e histórias que tinham tudo para dar errado, mas por algum motivo deram certo.
Todos nós, vez ou outra, vivemos situações que nos desafiam, e muitos desanimam diante da dificuldade.

Às vezes, as pessoas tentam fugir da realidade por meio de bebida, drogas, diversão ou até navegando em sites que não possuem ligação direta com o seu problema (desafio).
Um vendedor ou até um gerente, por exemplo, pode ficar navegando no Orkut em vez de tomar uma atitude diante de um momento muito lento em vendas.
A situação o desafia a “novas repostas e soluções”, porém a pessoa não consegue “ler” dessa forma.
A pessoa vê como “um momento horrível” e “que nada dá certo”.

Acredito que um passo importante para alguém se tornar inteligente emocionalmente numa situação de desmotivação é se observar nesses momentos.
O que geralmente você faz?
Como reage?
Quais são as palavras e frases que mais usa?

Às vezes, repetimos os comportamentos de nossos pais.
Temos um cliente que repetia o comportamento da mãe, que era uma pessoa altamente negativa diante das situações difíceis.
Após um trabalho terapêutico, ele pode identificar esse comportamento em si.

O segundo passo é experimentar novos comportamentos.
Em vez de entrar na inércia, invista energia em novas ações.
Se estiver sobrando tempo, aproveite para fazer coisas que geralmente você não faz quando falta tempo.

A terceira etapa será a de experimentar resultados positivos.
É impossível perder o jogo quando se trabalha duro.
E a sensação de vitória é algo que nos faz bem.

Costumo falar nos meus treinamentos que “desmotivação é um luxo”.
As pessoas que mais precisam ganhar dinheiro, ter uma vida rica, saudável e ser feliz são aquelas que mais precisam se motivar.
Buscar novas soluções e respostas.

Desmotivação não paga as nossas contas.
Na verdade, é uma sensação que propõe um desafio a nós mesmos.
Tome a decisão certa e crie algo verdadeiramente produtivo, em vez de se jogar na inércia.

Não deixe a inércia tomar conta da sua vida

domingo, 13 de maio de 2012

Homenagem aos Pretos-velhos da Umbanda - 13/05/12


Espíritos da Umbanda: Eis um tema que testa assiduamente nossa capacidade de amar os diferentes e suas diferenças!
Quando psicografava o livro “Lírios de Esperança”, da autora espiritual Ermance Dufaux, fui levado a conhecer mais de perto, durante o sono físico, o Hospital Esperança. Para quem não sabe, o Hospital é uma obra de amor erguida por Eurípedes Barsanulfo no mundo astral para abrigar cristãos que desencarnam em condições de conflito consciencial.
Lá se encontram adeptos de vários segmentos cristãos: espíritas, católicos, evangélicos, umbandistas e outros mais.
Uma de minhas surpresas, nessas visitas, foi me deparar com uma capela católica onde várias pessoas oravam com fervor. Diante de minha intriga, para ainda mais ampliar meu aprendizado, fui levado por dona Modesta em uma Tenda de Umbanda no Hospital Esperança.
Naquele momento, como acontece naturalmente, fui testado em meu preconceito e dificuldade de compreender a razão dessas instituições em um Hospital dirigido por espíritas e fundado por Eurípedes no mundo espiritual.
É o preconceito tóxico! A nossa incapacidade de entender o que existe além da matéria, além dos nossos limites de absorver a realidade. A primeira sensação foi de mistura, falta de identidade filosófica. Meu ranço religioso falou alto.
O tempo passou e fui cada vez mais sendo convidado a conviver com os espíritos dos mais variados gêneros religiosos, com os quais tenho aprendido lições de amor incomparáveis. Ermance Dufaux, por exemplo, tem laços intensos com espíritos muçulmanos e ela própria, que teve várias vivências célticas, conhece profundamente o histórico de seitas nórdicas e de alquimia profunda.
Contei tudo isso acima para chegar até aqui: de uns tempos para cá, embora esse acontecimento seja bem antigo, os espíritos mais conectados com a visão umbandista aproximam-se cada vez mais de nossos núcleos espíritas.

Preto-velho na Cultura Brasileira e na Umbanda


Por Alexandre Cumino

Pai Antonio foi o primeiro preto-velho a se manifestar na Religião de
Um­banda em seu médium Zélio Fer­nandino de Morais onde se esta­be­leceu a
Tenda Nossa Senhora da Pie­dade. Assim, ele abriu esta “linha” pa­ra nossa
religião, introduzindo o uso do cachimbo, guias e o culto aos Orixás.

O “Preto-velho” está ligado à cul­tura religiosa Afro Brasileira em geral e
à Umbanda de forma especí­fica, pois den­tro da Religião Umban­dista este
termo identifica um dos elementos for­madores de sua litur­gia, representa
uma “linha de tra­balho”, uma “falange de espíritos”, to­do um grupo de
mentores espi­ri­tuais que se apresentam como ne­gros anciões, ex-escravos,
conhe­ce­­dores dos Orixás Africanos.

São trabalhadores da espiritua­lidade, com características próprias e
cole­tivas, que valorizam o grupo em detri­mento do ego pessoal, ou seja,
são simplesmente pretos e pretas velhas com Pai João e Vó Maria, por
exem­plo.

sábado, 12 de maio de 2012

Reflexões



Tempo

"O tempo é o remédio, é o bálsamo que cura e fortalece e nos traz as respostas que procuramos, mas muitas vezes não estamos prontos para perceber, para entender."

O tempo é o remédio,
minutos, horas, dias,
esse tempo é relativo.

É o bálsamo que cura e fortalece
que cicatriza a ferida
e transforma a lágrima em troféu.

E nos traz as respostas que procuramos
e quando olhamos para trás
conseguimos ver o crescimento que houve nesse caminho.

Mas muitas vezes não estamos preparados para perceber
a ansiedade nos cega
nos tira a razão.

Para entender
que tudo tem o tempo certo
e o momento certo de acontecer.

Espaço do Erveiro - Aroeira


quinta-feira, 10 de maio de 2012

10 dicas para você viver em paz consigo mesmo


A gente está sempre correndo, cuidando do trabalho, da casa, dos filhos, mas sobra pouco tempo para cuidar da gente mesmo, não é verdade? Para te ajudar a ficar mais tranqüilo e completamente “zen”, preparamos algumas dicas. Confira:

1 – Tenha sempre por perto algum objeto que vai ocupar a sua mente por alguns instantes, principalmente quando estiver muito tenso. Compre, por exemplo, um jardim zen, que é aquela caixa de areia com algumas pedras.

2 – Quando for fazer as suas refeições, esqueça o tempo ou qualquer preocupação. Sentir melhor o sabor dos alimentos pode mudar o seu dia!

3 – Fique em contato com a natureza. Se puder sentar em frente à praia ou sentar perto de uma área arborizada, faça isso pelo menos uma vez ao dia. Respire fundo e aprecie o ambiente.

4 – Na hora do banho, invista em óleos relaxantes. Se tiver banheira em sua casa, opte por ela pelo menos duas vezes por semana.

5 – Pratique exercícios físicos. Eles ajudam na liberação da endorfina, hormônio responsável por nos dar aquela sensação de bem estar.

6 – Não resolva nada com raiva ou mágoa. É sempre melhor adiar um problema do que enfrentá-lo sem certeza e tranqüilidade.

7 – Dê mais atenção ao seu sono. Se não estiver conseguindo dormir direito, invista em massagens relaxantes.

8 – Quando estiver com raiva, procure uma folha de papel e uma caneta e escreva tudo o que está pensando. Isso fará com que você libere toda a sua angústia e siga em frente bem mais relaxado.

9 – Sabe aqueles dias em que a gente não acorda bem? Prefira as roupas em tons pastéis. Nada de preto, cores escuras ou vermelho.

10 – Viva cada momento como se fosse o último, mas não tenha medo de adiar as questões. Se algo não deu certo hoje, é porque terá que ser resolvido em um outro dia.

terça-feira, 8 de maio de 2012

13 de Maio - Dia dos Pretos-velhos

MÃE PRETA
"O coração do inocente,
É como a terra estrumada,
Qui a gente pranta a simente
E a mesma nace corada,
Lutrida e munto viçosa.
Na nossa infança ditosa,
Quando o amô e a simpatia
Toma conta da criança,
Esta sodosa lembrança
Vai batê na cova fria.
Quem pela infança passou,
O meu dito considera,
Eu quero, com grande amô,
Dizê Mãe Preta quem era.
- Mãe Preta dava a impressão
Da noite de iscuridão,
com seus mistero profundo,
Iscondendo seus praneta;
Foi ela a preta mais preta

Significado de Saravá:


Saravá é uma saudação nos terreiros de cultos afro-brasileiros, que tem o significado de “salve”, "bem-vindo". Corruptela da palavra portuguesa “salvar”, cujos escravos tinham dificuldade de pronunciar, e diziam “salavar”. Sob a influência da fonologia banta, passou a se falar “saravá”, para desespero e raiva dos puristas gramaticais.

Exemplo do uso da palavra Saravá:

Usa-se por exemplo numa frase deste tipo:
"saravá, meu pai, confio em Deus"

domingo, 6 de maio de 2012

Não quero mediúnica desse jeito


Realizava-se uma reunião mediúnica em um centro espírita, quando um espírito surge, falando através de uma médium:
- “Oi gente, boa noite, como estão vocês?”
Em princípio... confessava-me o Jarbas, dirigente da casa quando me relatava o fato, por telefone... todos imaginavam que fosse algum espírito sofredor ou zombeteiro, pela forma do cumprimento inicial, pois que todos esperavam o famoso:
- “Que a Paz de Jesus esteja com todos”.
Já fazendo sinal com a cabeça e os olhos, para o Júlio, um dos participantes, que ele deveria ser o doutrinador daquele espírito, entendido o recado o Júlio já se dirigiu lentamente até a médium, pronto para iniciar o seu trabalho de doutrinação, o dirigente dos trabalhos começou o diálogo:
JARBAS - “Boa noite, meu irmão, seja bem vindo. Isto aqui é uma casa de Jesus e nos sentimos bem com a sua presença, pode usar o médium e dizer o que você deseja. Aqui você está acompanhado de bons espíritos, dispostos a ajudá-lo”.

LINHAS DE TRABALHO NA UMBANDA - PRETOS VELHOS

"Pai Tomé cadê mãe Maria
Foi na mata apanhar guiné
Diga a ela que quando vier, que suba as escadas e não bata os pés"


As grandes metrópoles do período colonial: Portugal, Espanha, Inglaterra, França, etc; subjugaram nações africanas, fazendo dos negros mercadorias, objetos sem direitos ou alma.

Os negros africanos foram levados a diversas colônias espalhadas principalmente nas Américas e em plantações no Sul de Portugal e em serviços de casa na Inglaterra e França.

Os traficantes coloniais utilizavam-se de diversas técnicas para poder arrematar os negros:

Chegavam de assalto e prendiam os mais jovens e mais fortes da tribo, que viviam principalmente no litoral Oeste, no Centro-oeste, Nordeste e Sul da África.

Trocavam por mercadoria: espelhos, facas, bebidas, etc. Os cativos de uma tribo que fora vencida em guerras tribais ou corrompiam os chefes da tribo e financiavam as guerras e fazia dos vencidos escravos.

No Brasil os escravos negros chegavam por Recife e Salvador, nos séculos XVI e XVII, e no Rio de Janeiro, no século XVIII.

Os primeiros grupos que vieram para essas regiões foram os bantos; cabindos; sudaneses; iorubas; geges; hauçá; minas e malês.

sábado, 5 de maio de 2012

Sete Lágrimas de um Preto Velho


Num cantinho de um terreiro, sentado num banquinho, pitando o seu cachimbo, um triste preto velho chorava. ..
De seus olhos molhados, lágrimas desciam-lhe pelas faces e, não sei porque, contei-as… Foram sete!
Na incontida vontade de saber,aproximei-me e o interroguei…
- Fala meu preto velho, diz ao teu filho porque externas assim uma tão visível dor?
E ele, suavemente respondeu…
- Estás vendo esta multidão que entra e sai? As lágrimas contadas são distribuídas a cada uma delas. 
A primeira, eu dei a estes indiferentes que aqui vem em busca de distração, para saírem ironizando aquilo que suas ofuscadas mentes não podem conceber… 
A segunda, a esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando, na expectativa de um milagre que os façam alcançar aquilo que os seus próprios merecimentos negam… 
A terceira, distribuí aos maus, aqueles que somente procuram a Umbanda em busca de vingança, desejando sempre prejudicar um semelhante… 
A quarta, aos frios e calculistas, que sabem que existe uma força espiritual e procuram beneficiar-se dele de qualquer forma e não conhecem a palavra gratidão…