terça-feira, 31 de julho de 2012

São Sebastião na Umbanda é Oxóssi





Na Umbanda, Oxóssi é um dos principais Orixás, responsável por uma Linha que abrange caboclos e caboclas no sentido estrito (índios que usam cocares) relacionadas a conselhos sobre cura física ou espiritual. Às vezes é personificado na figura do Caboclo, isto é, do índio, ostentando um cocar e portando arco e flecha. Sua cor é o verde.

Oxóssi ou Odé manifesta-se, no plano físico, através da fauna e flora do planeta. É o pulmão do universo. Além de exercer domínio sobre todos os elementos da floresta, manipula os valores medicinais e mágicos das plantas, das quais se utiliza para efetuar limpeza vibratória, material e espiritual, dos que dele se socorrem. Domina a força vital cósmica existente na seiva das plantas, aproveitando-se de suas emanações fluídicas para banhos e defumações destinados a descarregar as energias nocivas e equilibrar as forças energéticas do homem.

Oxossi é o orixá masculino iorubá responsável pela fundamental atividade da caça. Por isso, na África é também cultuado como Odé, que significa caçador. É tradicionalmente associado à Lua e, por conseguinte, à noite, melhor momento para a caça.

Comparece no plano emocional dos humanos com acentuada característica de afetividade, cooperação, companheirismo, certo grau de aventura e franca liberalidade. Seus "filhos de cabeça" dão ótimos artistas, seja qual for o segmento da arte escolhido, em virtude da latente sensibilidade e inteligência. No plano mental, descortinam inventos, sistemas e estilos engenhosos, admiráveis, de quase impossível enquadramento lógico ou sensata previsão de solução ou acabamento do problema, fruto de sua capacidade intuitiva.

Geralmente, os filhos de Oxóssi asseguram que não existe protetor mais constante.

Os festejos dedicados a Oxóssi são muito concorridos por diversos motivos entre os quais destacamos o início do ano religioso, a própria comemoração em que há uma natural e contagiante alegria, com o Templo enfeitado onde se destaca a cor verde, o chão do terreiro coberto de folhas, e galhos de árvores presos à parede recendendo um perfume silvestre. Na mesa, vários cestos ou alguidares cheios de frutas diversas - que serão distribuídas generosamente aos participantes e assistentes.

As entidades que pertencem à sua falange apresentam-se como caboclos e caboclas. Possuem uma manifestação altiva e emitem vibrações fortes e firmes.

Sincretismo: São Sebastião

Sua Guia (Fio de Conta): Suas guias são feitas geralmente com contas verdes e brancas, e em alguns casos, dentes de animais.

Sua Bebida: Vinho tinto, garapas e sumo de ervas em geral.

Sua Comida: Frutas não cítricas, milho, raízes, feijão fradinho torrado.

Suas ervas: Alfavaca do campo, jureminha, caiçara, arruda, abre caminho, malva rosa, capeba, peregum, taioba, sabugueiro, jurema, capim limão, acácia, cipó caboclo, goiabeira, erva de passarinho, guaco, guiné, malva do campo, são gonçalinho, Louro, cabelo de milho, eucalipto, manjericão, samambai.

Velas: Verde, branca

Símbolo: Arco e flecha

Data da comemoração: 20 de janeiro

Dia da Semana: Quinta-feira

Número: 6

Saudação: Oxóssi ê meu pai!; ou Okê Arô! - de OKÊ (monte) e AROU (título honroso dado aos caçadores). Significa: "Salve o Grande Caçador!"

Ponto de Força Vibracional: matas.

Oxóssi é a Natureza, especificamente nas matas e no reino animal. É o conhecedor das ervas e o grande curador. É a essência da nossa vida.

É o Caçador das Almas da Umbanda e como caçador procura arrebanhar Almas desgarradas para futuramente formar um só rebanho. É o Senhor da Doutrina, aquele que atinge o coração e a inteligência das Almas envoltas em suas vibrações.

Em caráter hierático, Oxossi lembra-nos o MÉDICO, DOUTRINADOR E PASTOR DAS ALMAS. Cura chagas, ensinando a substituição do ódio pelo amor, da luta pela trégua, da insubmissão pela submissão às Leis Divinas.

É o CAÇADOR DAS ALMAS, o orientador, aquela que mostra o caminho a ser seguido pela humanidade. Modificando inteligências e consciências, atuando na mente e no coração. Essa é a função hierática ou kármica de Oxossi.

Estes protetores atuam manipulando as ervas sagradas, liberando as mazelas que se assentam no corpo astral e mesmo as que se assentam no corpo físico, através das doenças. Liberam as energias mentais pesadas e grosseiras, ativando o intelecto de muitos Filhos de Fé. São mestres na Arte da Magia Vegetal, manipulando quantitativa e qualitativamente o prana acumulado nas ervas, quer sejam elas administradas em chás, banhos ou defumações.

Assim trabalha a Linha de Oxossi, incrementando o bem-estar astral e físico, livrando muitos Filhos de Fé do Desanimo e da Doença.

Seu filho tem um tipo calmo, amoroso, encantador, preocupado com todos os problemas. Um grande conselheiro pelo seu gênio alegre, muito embora com forte tendência à solidão. Incapaz de negar qualquer ajuda à alguém, sabe, como poucos, organizar o caminho para as soluções complicadas. Com respeito à sua própria organização familiar, é muito apegado as suas coisas e à sua família, à qual dedica atenção total no sentido de provê-la e encaminhá-la. Diante as dificuldades próprias é muito hesitante, mas acaba vencendo, sustentado pelo seu interior alegre e otimista. É carente. Não assume o problemas dos outros, mas fica lado a lado ajudando-os. Ama a Liberdade e a Natureza. O mato, as águas, os bichos , as estrelas, o sol e a lua, são a bússola de sua vida. Não discute a fé. Acredita e é fiel seguidor da religião que escolheu. Não é ciumento e muito menos rancoroso. Quando atacado custa revidar. Quando o faz se torna perigoso. É, neste particular, ladino como os índios. Pisa macio, mas é certeiro. Tem um gosto refinado. Gosta das coisas boas, veste-se bem e cuidadosamente.

O filho de Oxóssi é talvez o mais equilibrado. Para que sua vida melhore, deve despertar aquele gigante que habita sua essência, o que o tornaria mais disposto a encarar as suas próprias dificuldades.

Oxóssi é o senhor absoluto das florestas, prados e cerrados, matas e campos, onde floresce e reverdece a natureza fecunda, pulmões plenos de terra que tem a virtude de trazer o alimento vital, produto que é da seara: oxigênio puro do ar, além de todos os gases do cosmo.

Okê Caboclo, Okê Arô Oxóssi!

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Depois de um tempo que você percebe que os problemas nunca são as religiões.


Depois de um tempo que você percebe que os problemas nunca são as religiões.

As filosofias geralmente são lindas e puras. Ensinam aquilo que todo homem deveria praticar com o seu próximo: O amor.

"Em verdade, em verdade vos digo" que o verdadeiro problema não são as religiões e sim as pessoas.

Igrejas, centros, terreiros, casas, entre outras variações de um mesmo tema, possuem um caráter exclusivista que não aceitam aqueles que não participam ou que um dia deixaram de participar.

Podemos até comparar com o nosso sistema neoliberalista que exclui todos aqueles que não contribuem mais com a sociedade, como exemplo, os aposentados.

Mas acredito que inicialmente esses lugares propriamente ditos, já foram locais de reuniões que pudessem agregar o máximo de pessoas, aceitando suas escolhas e aconselhando para que sigam por um caminho melhor.

Acredito mais ainda, que existam sim lugares ainda hoje, que cumprem com esta filosofia.

Porém, a hipocrisia está presente em todos os cantos.

O julgamento ao próximo que, dentre todos, é aquele que deve ser abominado, é o mais praticado principalmente pelos seus líderes.

Enfim, somente mais um momento de indignação. Queria escrever mais, mas passou um pouco a vontade..rs

Ah, gostaria de deixar bem claro, que não estou generalizando. Simplesmente estou criticando algumas atitudes que me deparo e hoje em dia e acabo me impressionando.

Ou não... 



De Bruna Cezarino Pastori  via facebook

domingo, 29 de julho de 2012

A Prece


Allan Kardec nos explica que a prece é poderoso instrumento de combate à obsessão. Com ela, o obsediado eleva seu padrão vibratório (sintonia mental), impedindo a atuação do obsessor. Mas a prece deve ser feita de coração, uma verdadeira conversa com Jesus e os bons Espíritos. As orações decoradas se forem preferidas pela pessoa, devem ter suas frases meditadas e sentidas quando ditas, para que realmente toquem o sentimento do que ora e atinjam o seu objetivo
A prece em diferentes religiões
A prece é um elemento universal da espiritualidade humana, encontrada em todas as tradições religiosas. Cada uma delas segue seus próprios rituais, mas o objetivo principal é o mesmo: comunicar-se com a divindade, em uma atitude de devoção e máximo respeito. “Antes mesmo de existirem sistemas de crenças constituídos, o ser humano proferia palavras de apelo ao Criador, sempre com o sentido mágico de obter paz interior e alívio para o sofrimento”, diz a antropóloga Liana Maria Sálvia Trindade, da Universidade de São Paulo.
Conforme a doutrina, o rito pode incluir ainda procedimentos especiais. Os muçulmanos, por exemplo, sempre oram voltados para a cidade de Meca, na Arábia Saudita, onde está seu principal santuário. Além disso, só é permitido rezar em locais limpos, daí a utilização de um pequeno tapete. “Ele pode ser levado para qualquer parte e é uma garantia de que se está rezando sobre um local puro”, diz sheik Ali Abdune, presidente da Assembléia Mundial da Juventude Islâmica na América Latina. No Catolicismo, por sua vez, ao final da prece é obrigatório fazer o sinal-da-cruz. “Jesus ensinou assim, e por isso seguimos esse preceito”, afirma padre Eduardo Coelho, da Arquidiocese de São Paulo.
Em algumas crenças, como Budismo e Hinduísmo, a oração busca não só aproximar o praticante de uma realidade superior, mas também ajudá-lo a desenvolver estados mentais considerados superiores, como a calma e a alegria. “É uma forma de trazer bênçãos protetoras para o dia-a-dia”, diz Peter Harvey, professor de Estudos Budistas da Universidade de Sunderland, na, Inglaterra. Confira abaixo como alguns credos fazem da oração uma reverência ao Sagrado:
Muçulmanos 
O fiel reza cinco vezes ao dia, sempre voltado para a cidade de Meca, na Arábia Saudita. Durante a oração, inclina-se para frente, prostrado no chão, em sinal de reverência ao Criador. Reza-se sobre um tapete – cada um deve ter o seu e cuidar de mantê-lo sempre limpo.
Judeus 
Na sinagoga, cada fiel tem o seu próprio livro de orações. Conforme a seqüência de preces, ele alternadamente se levanta, ajoelha-se e em seguida senta-se novamente. Os homens têm de usar uma pequena touca, o solidéu, como demonstração de respeito a Deus.
Budistas 
A prece é feita diante de um relicário com a imagem de Buda. Para rezar, o budista junta as mãos, se ajoelha e se curva três vezes diante da imagem. Depois, faz as oferendas (flores, velas e alimentos), que simbolizam o ciclo da vida, a luz dos ensinamentos e a gratidão.
Católicos 
A religião contém duas orações básicas: o Pai-Nosso e a Ave-Maria. Muitas vezes, o fiel reza com o rosário de 165 contas, correspondente a 15 vezes a primeira prece e 150 a segunda. O católico geralmente reza ajoelhado e ao terminar sempre faz o sinal-da-cruz.
Oração por humildade
Deus da Misericórdia!… Auxilia-me a conservar o anseio de encontrar-Te.
Quando haja tumulto, ao redor de mim, guarda-me o silêncio interior em que procure ouvir-Te a voz.
Se algum êxito me busca, deixa-me perceber a Tua bondade sobre a fraqueza que ainda sou.
Diante dos outros, consente, oh! Pai, que Te assinale o infinito Amor, valorizando-me a insignificância, através daqueles que me concedam afeto.
Se aparecerem adversários em meu caminho, faze-me vê-los como sendo instrumentos de trabalho, dentre aqueles com que me aperfeiçoas.
Na alegria, induz-me a descobrir-Te a proteção paternal, estimulando-me a seguir para frente.
Na dor, fortalece-me os ouvidos para que Te escutem os chamamentos de paz.
E, quanto mais possa conhecer, em minha desvalia, os recursos iluminados do oceano de mundos e de seres que construíste no Universo, concede-me, oh! Deus de Misericórdia, que eu tenha a simplicidade da gota d’água, que se sente tranqüila e feliz porque se vê capaz de refletir-Te a Luz no brilho eterno da Criação.
Senhor!No santuário do lar, recordando a Tua sábia conduta, no abençoado reduto doméstico, nós, os discípulos imperfeitos da Tua mensagem de luz, erguemo-nos para rogar em favor das nossas lutas.
Ajuda-nos a amar, embora a aflição de que nos sentimos objeto; ensina-nos a servir, apesar dos
desencantos que acumulamos;
Oferece-nos inspiração para as atividades, mesmo em face do cansaço ou do desespero que nos esmagam;
doa-nos a alegria, conquanto as chuvas de fel nos atormentem;
Instrui-nos no serviço do bem, mesmo com as feridas não cicatrizadas das lutas renhidas;
Levanta-nos para prosseguir e perseverar!
Não somos outros Espíritos…
Somos os dilapidadores da paz alheia, envergando roupagens novas;
Somos os algozes do passado, travestidos de vítimas no presente;
Somos os inquietadores agora inquietados;
Somos os semeadores da discórdia, colhendo cardos;
Somos os pomicultores da usura nas mãos da necessidade;
Recapitulamos para aprender, recomeçamos para crescer.
Ainda ontem, ouvindo tua voz, desertamos do dever, e dizendo-Te servir,
distendemos a impiedade e a perturbação…
Hoje, porém, libertados da imprudência, levantamo-nos para a vida.
Sê nossa rota, nossa luz, nosso bastão.
Senhor, sustenta a nossa fragilidade e apieda-te de nós!

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Curso Básico de Apometria

Início dia 14/08 ás 19:30 horas

Programa de Aulas


Aula
Tema
1
 O QUE É APOMETRIA  
2
TIPOS DE OBSESSÃO
3
TIPOS DE AÇÃO OBSESSIVA – Vampirismo
4
AUTO-OBSESSÃO
5
CHAKRAS
6
OS CORPOS ESPIRITUAIS
7
LEIS DA APOMETRIA (1ª A 7ª LEI)
8
LEIS DE APOMETRIA (8ª A 13ª LEI)
9
TÉCNICAS APOMÉTRICAS (1ª PARTE)
10
TÉCNICAS APOMÉTRICAS – 2ª PARTE
11
DESDOBRAMENTO
12
MICRO-ORGANIZADORES FLORAIS
13
APOMETRIA E MEDIUNIDADE
14
REGRA DE OURO DA APOMETRIA


Inscrições via email teem.caragua@gmail.com
Curso Apostilado.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar


Quando você conseguir superar
graves problemas de relacionamentos,
não se detenha na lembrança dos momentos difíceis,
mas na alegria de haver atravessado
mais essa prova em sua vida.
Quando sair de um longo tratamento de saúde,
não pense no sofrimento
que foi necessário enfrentar,
mas na bênção de Deus
que permitiu a cura.
Leve na sua memória, para o resto da vida,
as coisas boas que surgiram nas dificuldades.
Elas serão uma prova de sua capacidade,
e lhe darão confiança
diante de qualquer obstáculo.
Uns queriam um emprego melhor;
outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta;
outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena;
outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos;
outros, ter pais.
Uns queriam ter olhos claros;
outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita;
outros, falar.
Uns queriam silêncio;
outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo;
outros, ter pés.
Uns queriam um carro;
outros, andar.
Uns queriam o supérfluo;
outros, apenas o necessário.
Há dois tipos de sabedoria:
a inferior e a superior.
A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe
e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.
Tenha a sabedoria superior.
Seja um eterno aprendiz na escola da vida.
A sabedoria superior tolera;
a inferior, julga;
a superior, alivia;
a inferior, culpa;
a superior, perdoa; a inferior, condena.
Tem coisas que o coração só fala
para quem sabe escutar!
Chico Xavier

quarta-feira, 25 de julho de 2012

ÁREA DE ATUAÇÕES DOS CIGANOS



É vasta a atuação das entidades ciganas nos trabalhos dos templos de Umbanda.Gira de Ciganos é uma festa, sempre com alto astral, músicas alegres e dança. Fica um misto de magia e encantamento no ar.Ciganos podem manipular sua magia para ajudar nos romances; a prosperidade; a saúde física, emocional e espiritual; nas viagens; entre outras situações.Quando forem consultar com esses amigos, digam o que desejam sem medo de críticas, abram o coração, se ouvirem besteira, não é da entidade, é do médium que não se permite ouvir e sentir verdadeiramente a entidade e acaba usando seus próprios pensamentos e preconceitos.Outro grande atrativo, é a cartomancia, que sempre fascina, mesmo aos que se dizem céticos.A magia cigana é eficaz e suave; misteriosa e simples.Sou suspeita por ser simplesmente fascinada por esses espíritos. Tento entendê-los, conhecê-los, aprender e apreender o máximo que conseguir de suas essências.Ciganos de alma, assim nos chamam, esses filhos do vento, filhos do mundo.Ainda é um mistério essa chamada "Linha auxiliar", mas eu não me canso de percorrer as suas pegadas espirituais de amor e magia.Nossa Umbanda vem crescendo, ao contrário do que alguns pensam. E esse crescimento tem se dado no nosso plano físico, com muitos interessados em conhecer a religião, e com o contínuo espaço que os dirigentes tem aberto para os trabalhos das Linhas auxiliares. Por falar nisso, outro povo que me encanta, mas de modo diferente, são os Baianos da Umbanda. Eles são de uma energia, que contagia intensamente. Falarei sobre eles no meu blog sobre Umbanda em geral.Voltando ao trabalho dos Ciganos nos atendimentos a assistência dos Terreiros, além do que já foi mencionado, eles também são ouvintes e conselheiros, sempre apontando uma saída para nossas dificuldades.Não são poucas as vezes, em que um bom conselho vale mais que qualquer trabalho de magia. É a magia da sabedoria de um povo de conhecimento milenar, que percorreu os quatro cantos do mundo, aprendeu e hoje nos ensina.

Realmente eu os amo de paixão,Salve, queridos amigos.

Claudia Baibich

terça-feira, 24 de julho de 2012

Harmonia no lar


“Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei e ele comigo.” Apoc. 3:20

A palavra Evangelho é originada do grego e deriva da união de duas outras palavras,EU, que quer dizer: Bom, bem, boa e ENGALIÔ, que significa: Boa Nova, Boa Notícia, portanto quando falamos em Evangelho no lar estamos nos referindo a trazer uma Boa Nova para nosso lar e para nossa família, propiciando harmonia e paz a nossa vida.
Segundo Richard Simonetti, em seu livro Temas de HojeProblemas de Sempre, no capítulo reservado ao Lar: “O culto do Evangelho é uma forma de reunir a família em torno de um objetivo comum. A comunhão familiar onde todos conversam, trocam idéias, falam de seus problemas, comentas suas atividades à luz dos ensinamentos de Jesus, representa o mais eficiente estímulo para o estreitamento das ligações afetivas, transformando o lar em porto de segurança e paz, com garantia de equilíbrio e alegria para todos”.
O primeiro culto do Evangelho no lar foi realizado pelo próprio Jesus, na casa de Simão Pedro, conforme nos relata o espírito Neio Lúcio no livro Jesus no Lar. Naquela ocasião o mestre levou todos os presentes a refletirem que, se não conseguissem viver em harmonia no próprio lar, com seus entes mais próximos, como podemos intentar viver em paz fora do lar? Jesus deixava assim um roteiro seguro para nossas vidas e para o fortalecimento dos laços familiares.
Independente do credo que se professe esta reunião semanal da família para o estudo do Evangelho é imprescindível, além dos benefícios já citados esta prática torna Jesuspresença constante em nossos lares, assim como afasta toda influência negativa. André Luiz no Livro Os mensageiros nos diz que:
“Quando no lar são levantadas paredes espirituais com substâncias sublimes do amor, dedicação e ligação com Jesus, isolando o lar da atmosfera miasmática da crosta, somente entram, nesse ambiente, Espíritos autorizados, mesmo assim, aqueles que o guardam, terão que abrir a porta.”
Por isto quando abrimos nossa casa e nosso coração para o Evangelho estamos acendendo a luz no lar e fazendo com que as trevas batam em retirada.
Mas como fazer o Evangelho no Lar?
Primeiramente devemos procura escolher um dia e hora da semana onde todos ou a maioria possa participar e a partir daí todos devem ter o compromisso de estarem presentes no momento acordado. O tempo para realização pode variar, mas 20 a 30 minutos são suficientes para a boa realização do mesmo. No caso do telefone tocar devemos atender e dizer que após o Evangelho tornamos a ligar, caso chegue uma visita, diremos a mesma coisa e convidaremos o visitante a participar. O importante e manter a disciplina, salvo alguma emergência.

Maria T. Compri, no livro Evangelho no Lar à luz do espiritismo sugere o seguinte roteiro:
1. Prece Inicial – simples e espontânea, buscando contato com os planos superiores;
2. Leitura de uma mensagem* – com conteúdo edificante;
3. Leitura do Evangelho segundo o Espiritismo – pode ser lido aleatoriamente ou em seqüência;
4. Comentários sobre o texto lido – comentários breves, evitando-se polêmicas e críticas;
5. Vibrações – pensar em Jesus e emitir pensamentos positivos de harmonia, paz, amor e esperança;
6. Prece de encerramento – agradecer a Deus, pedir proteção para todos e para estarem juntos na próxima semana.
Obs: Pode-se utilizar também água fluidificada, ficando a critério dos participantes.
Se ninguém na sua família deseja participar do Evangelho, ou você mora sozinho, não há problema, faça o Evangelho “só” respeitando também a disciplina do dia e do horário, pois na verdade você estará acompanhado de diversos amigos espirituais e de companheiros que desejam aprender e reconforta-se com as palavras balsamizantes do Evangelho. Por isto é importante ler o Evangelho em voz alta (tom normal), pois nem todos os companheiros do plano espiritual podem captar seus pensamentos, e estes ficariam prejudicados com a leitura mental.
Caso você tenha crianças e elas já tenham idade que as permita compreender este momento, elas não só podem, como devem participar, pois temos a responsabilidade de evangelizar os pequenos, traçando assim roteiros seguros para o crescimento deles, sob a luz dos ensinamentos de Jesus. Entretanto deve-se adaptar a reunião ao grau de compreensão das mesmas, para que eles possam participar, compreender e se interessar por este momento. Além disso, deve-se estimulá-las a comentar o texto lido. Pode-se, por exemplo, substituir o Evangelho segundo o Espiritismo por um destes livros: Jesus no Lar, Alvorada Cristã, O Evangelho da Meninada, isto tornará a reunião mais atrativa as crianças.
Não há formula ideal para o culto do Evangelho no Lar, você pode fazer suas adaptações no roteiro que apresentamos, o mais importante é não deixar de fazê-lo e envolver o maior número de familiares possível, evitando-se qualquer comportamento que leve a desarmonia.
Temos certeza que com adoção desta prática salutar, seu lar se transformará numa fonte de luz para você e sua família, sendo seu manancial de segurança em todos os momentos. E Lembre sempre da promessa de Jesus que disse: “onde duas ou mais pessoas estiverem reunidas em meu nome, eu estarei no meio delas”, portanto não duvide.
No momento do Evangelho do Lar Jesus estará sempre presente.
Muita paz! Edilson Botto

segunda-feira, 23 de julho de 2012

VAMOS SAIR DA IGNORÂNCIA EM NOME DOS ORIXÁS


Alexandre Cumino

De tempos em tempos, aparece algum caso de crime relacionado com Magia Negativa, associado ao mal, chamado vulgarmente de Magia Negra.

De tempos em tempos, vemos associarem alguns destes crimes à Umbanda, ao Candomblé ou aos Cultos Afros em geral.
São crimes bárbaros, macabros mesmo, com mortes de crianças e estupros, motivados pelo que há de pior e mais baixo no ser humano.

Enquanto nós ficamos aqui dizendo que isto não tem nada a ver com Umbanda, Candomblé e Cultos Afros; os criminosos, presos, se identificam com estas nossas amadas religiões e ainda dizem fazer pactos com satã, demônio, quando não colocam os nomes sagrados de nossos guias e orixás no meio de seus crimes hediondos e passionais.

SABEMOS que nossa religião é linda, que não faz pactos, que não existe demônios em nossos cultos.

Há anos, venho batendo na mesma tecla: Umbanda é Religião e só pode fazer única e exclusivamente o bem!

Enquanto isso, pessoas que nem tem idéia do que seja religião continuam abusando de nossos fundamentos e valores de forma negativa e invertida.

O conceito sobre religião está totalmente banalizado e distorcido, qualquer um cria uma nova religião e faz o que quer com ela, esta é a verdade.

Sempre lembro a primeira definição de Umbanda dada por seu fundador, o primeiro umbandista, Zélio de Moraes e sua entidade Caboclo das Sete Encruzilhadas: Umbanda é a manifestação do espírito para a prática da caridade!

Enquanto isso, no próprio seio da Umbanda, convivemos com praticantes que não tem a menor idéia de quem foi, ou o fez, o primeiro umbandista.

Pessoas que "dirigem" terreiros, que se denominam sacerdotes (pai de santo, mãe de santo, padrinho, madrinha…) e proíbem seus médiuns de estudar.

O medo e a ignorância são portas abertas para as trevas interiores e exteriores.

É aqui que o EGO, a vaidade e os vícios mais baixos do ser humano se instalam.

E todos os dias vemos anúncios de pessoas oferecendo "serviços" de magias negativas em nome de nossos sagrados valores,
de nossa religião, de nossos guias e orixás. Deitam e rolam com os nomes de exu e pombagira, usam e abusam.

As pessoas continuam procurando um atalho, um caminho mais fácil, para externar seu negativismo acumulado, não querem dor, não querem crescer, não querem assumir seus atos, não querem ser conscientes, querem apenas satisfazer os sentidos viciados
no mundo das ilusões, das paixões que arrastam para atitudes emocionais animalizadas e instintivas.

Ainda se vê na figura do médium um poder de manipular vidas!
Um poder de manipular o destino, um poder que pode ser comprado, negociado.

NÃO EXISTE OUTRA SAIDA PARA A RELIGIÃO, É PRECISO MUDAR O SENSO COMUM, É PRECISO ALCANÇAR O INCONSCIENTE COLETIVO!

E A UNICA FORMA É COM EXEMPLO E NÃO APENAS COM PALAVRAS.

Um consulente pode apenas frequentar um terreiro, sem ter a mínima idéia do que seja a Umbanda.

Um consulente, um simples frequentador, pode se denominar católico, ateu, à toa e o que quiser…

Este consulente pode, sim, ele pode ser totalmente ignorante…

UM MÉDIUM NÃO PODE SER IGNORANTE!!!
UM MÉDIUM E PRATICANTE DE UMBANDA É FORMADOR DE OPINIÃO, SEMPRE!!!
O MÉDIUM É O TEMPLO DA RELIGIÃO!!! NÃO PODE SER O TEMPLO DA IGNORÂNCIA!!!

Umbanda não é e não pode ser para pessoas ignorantes.
E aqui fica bem claro o sentido e significado da palavra ignorante: aquele que ignora algo.

Não se pode praticar Umbanda de forma ignorante, sem saber o que está sendo praticado.

Quando não estamos bem, e todos passamos por momentos e períodos de negatividade, é o conhecimento, a razão, que nos mantém dentro de limites e parâmetros seguros. O médium ignorante torna-se uma porta aberta para as trevas.

E vamos continuar vendo casos e mais casos em que a ignorância rouba, assalta, o nome da umbanda e de nossas entidades.

COMO VAMOS MUDAR ISSO???
Ignorância se vence com conhecimento e estudo…

domingo, 22 de julho de 2012

Relações Tóxicas

Tóxico é aquilo que sufoca, que intoxica, que produz efeitos nocivos.
Relações tóxicas são aquelas nas quais foram construídos elos de afeto no início do relacionamento e que não estão mais nos proporcionando crescimento e amadurecimento. A tal ponto chegam os conflitos da relação que transformam esse afeto em um relacionamento doentio, pesado e com riscos de se tornar destrutivo.
Devemos distinguir RELAÇÕES TÓXICAS de RELAÇÕES DESTRUTIVAS. A convivência, sempre que difícil, pode intoxicar a relação em algum momento e nem por isso deixa de ser educativa. Relacionar é um aprendizado contínuo e enquanto existe crescimento é natural que haja desafios e labirintos que vão testar os nossos valores e desenvolver nossas qualidades. Por sua vez, as chamadas relações destrutivas, não só não ensejam crescimento, como ainda tornam possíveis os acontecimentos e contextos que podem ser trágicos e traumáticos.
Para ampliar mais nossas reflexões digamos que, quando as relações difíceis não se harmonizam nos pontos de conflito mais graves, caminham para um relacionamento tóxico, mas são ainda possíveis de investimento pessoal e emocional, e portanto, recuperáveis. Quando as relações tóxicas não se encerram ou reciclam, caminham para os relacionamentos destrutivos. A sequência de desenvolvimento dos relacionamentos podem ser nessa ordem, dependendo da história de cada criatura.

Vejamos algumas características pertinentes à intoxicação de uma convivência:
  • Sensação de sufocamento pois no relacionamento uma das partes se anula, e não consegue se tornar e ser ela mesma.
  • Dependência emocional, submissão, autoritarismo.
  • Desrespeito aos princípios básicos de uma relação saudável.
  • Viciação de hábitos corretivos que não obtém resultados satisfatórios.
  • Frequentes contextos de mágoa.
  • Orgulho em não pedir ajuda especializada e fora do relacionamento para a sobrevivência da coexistência harmoniosa.
  • Ausência do dialogo que é o sintoma capital de como a convivência não anda bem.
  • Presença de disputa.
  • Indiferença como tentativa de melhorar da relação.
As relações tóxicas podem envenenar casamentos, sociedades comerciais, famílias, centros espíritas e todo tipo de convivência humana. Quando se atinge esse nível de dificuldades, que não levam a lugar nenhum, sem buscar a superação dos desafios de crescimento que elas propõem, a experiência de conviver se transforma em desgaste e peso. Quando algum aspecto da relação se intoxica entre duas pessoas é porque há um ciclo ou vários ciclos de aprendizado que não se fecharam ou foram mal resolvidos, gerando sofrimento.
Para quem partilha a visão do Espiritismo, há um componente nesse assunto que merece ponderação: ao entrar em um ciclo de intoxicação da convivência, muitos espíritas atribuem tais desarmonias a causas do passado reencarnatório e adotam uma postura de ilusória resignação como se a situação fosse um dia se resolver por automatismo. É como se a pessoa tivesse que passar pela experiência em função de algo que fez em outra vida. Eis uma análise muito perigosa, por dois motivos:
1º) Essa forma de entender costuma levar à acomodação de esperar a hora em que a provação de quem sofre neste tipo de relacionamento se extinguirá, como se isso estivesse completamente fora do âmbito de sua escolha e decisão em fazer algo. Nessa visão, a pessoa se acomoda e aceita a dor imposta por outrem.
2º) Essa acomodação impede o indivíduo de lançar um olhar para o presente, nublando e limitando as chances dos envolvidos na toxicidade da relação, de perceberem a que aprendizado estão sendo chamados, qual o objetivo daquele momento de sofrimento e como dele sair.
Existem relações tóxicas que não têm outro caminho a não ser a ruptura, porque correm risco de se tornarem destrutivas. Outras não necessitam de ruptura, mas de reposicionamento para que se recupere sua condição educativa. Enfim o que marca uma relação tóxica é que ela necessita ser reciclada e tratada, seja por qual caminho for.
Sejamos práticos na forma de analisar o assunto. O que intoxica uma relação é a nossa incapacidade em lidar com o que acontece dentro de nós, a partir de uma convivência. São os sentimentos que orientam ou desorientam a nossa conduta. O analfabetismo a respeito de nossa vida emocional possibilita uma série de efeitos nocivos à arte de amar e se relacionar. Sem lucidez sobre o que fazer com o ciúme, a inveja, a malquerença, o desejo, a tristeza, a mágoa, a antipatia e outras tantas emoções, fica muito escassa a chance de enriquecer nosso conviver e expressar nosso amor com a grandeza e liberdade que gostaríamos.
Algumas vezes, a pretexto de fidelidade ao amor, princípio máximo de nossa Doutrina, e bem intencionados no ideal de superação e crescimento, permanecemos em relações que não avançam ou amadurecem, sem saber como lidar com tais vivências desgastantes. O amor é mesmo uma meta, contudo, para que o apliquemos também a nós, teremos que admitir a quem e como damos conta de amar agora, respeitando nossos limites, solicitando ajuda, nos esforçando em direções diferentes daquelas que não apresentam resultados satisfatórios para melhoria das condições de uma convivência. A isso chamamos de reciclagem.
Vejamos algumas características pertinentes à relação iluminada por uma reciclagem:
  • Respeito aos limites pessoais.
  • Busca da leveza como única condição aceitável para uma relação madura.
  • Desenvolvimento da capacidade de dizer “não”.
  • Enfrentamento aos abusos de outrem a respeito de cobranças e expectativas.
  • Cultivo da autonomia como ponto fundamental da ética de conviver.
  • Afetividade abundante.
  • O prazer do diálogo.
  • Enaltecimento dos valores um do outro.
Sem dúvida, tomando por base essas características e mais algumas que poderíamos acrescentar, estamos nos direcionando para construir relações libertadoras de amor.