sexta-feira, 28 de março de 2014

13 Coisas que pessoas mentalmente fortes não fazem

Nota: este artigo foi traduzido a partir de um artigo publicado no site da Forbes em 18/Nov/2013.


Pessoas de mentalidade forte possuem hábitos saudáveis. Elas lidam com suas emoções, pensamentos e comportamentos de forma a empodera-las para o sucesso na vida. Verifique essas coisas que as pessoas mentalmente fortes não fazem para que você também possa ter uma mente forte.
1) Elas não perdem tempo sentindo pena de si mesmas
Pessoas de mentalidade forte não ficam sentindo pena de suas circunstâncias ou como os outros as trataram. Ao invés disso, elas assumem a responsabilidade por seu papel na vida e compreendem que a vida nem sempre é fácil ou justa.
2) Elas não deixam de lado seu poder
Elas não permitem que os outros as controlem, e elas não permitem alguém tenha poder sobre elas. Elas não dizem coisas como, “Meu chefe me faz sentir mal”, porque elas compreendem que elas estão no controle sobre suas emoções e elas possuem a escolha de como reagir.
3) Elas não fogem dos desafios
Pessoas mentalmente fortes não tentam evitar o desafio. Ao invés disso, elas dão boas vindas de forma positiva às mudanças e estão sempre querendo ser flexíveis. Elas compreendem que a mudança é inevitável e acreditam em suas habilidades de adaptação.
4) Elas não gastam energia com coisas que não podem controlar
Você não ouve uma pessoa mentalmente forte reclamando da mala perdida ou do trânsito. Ao invés disso, elas focam naquilo que podem controlar em suas vidas. Elas reconhecem que algumas vezes, a única coisa que podem controlar, é sua atitude.
5) Elas não se preocupam em agradar todo mundo
Pessoas mentalmente fortes reconhecem que não precisam agradar todo mundo o tempo todo. Elas não têm medo de dizer não ou falar quando é necessário. Elas buscam ser gentis e justas, mas podem lidar com outras pessoas chateadas se elas as fizeram felizes.
6) Elas não têm medo de assumir riscos calculados
Elas não assumem ricos bobos ou fáceis, mas não se importam de assumir riscos calculados. Pessoas mentalmente fortes investem tempo pesando os riscos e benefícios antes de tomar uma grande decisão, e elas estão completamente informadas dos problemas possíveis antes de tomarem ação.
7) Elas não renegam o passado
Pessoas mentalmente fortes não gastam tempo renegando o passado e querendo que as coisas fossem diferentes. Elas reconhecem o passado e podem dizer o que elas aprenderam com ele. Entretanto, elas não revivem constantemente as experiências ruins ou fantasiam sobre os dias gloriosos. Ao invés disso, elas vivem para o presente e planejam para o futuro.
8) Elas não cometem o mesmo erro várias vezes
Pessoas mentalmente fortes aceitam a responsabilidade por seu comportamento e aprendem com os erros do passado. Como resultado, elas não ficam repetindo os mesmos erros sempre. Ao invés disso, elas seguem em frente e tomam melhores decisões no futuro.
9) Elas não ficam ressentidas pelo sucesso alheio
Pessoas mentalmente fortes conseguem apreciar e celebrar o sucesso na vida de outras pessoas. Elas não ficam invejosas ou se sentem trapaceadas quando outros as superam. Ao invés disso, elas reconhecem que o sucesso é conquistado através de trabalho duro, e elas estão querendo o trabalho duro para própria chance de sucesso.
10) Elas não desistem depois da primeira falha
Pessoas mentalmente fortes não percebem uma falha como razão para desistir. Ao invés disso, elas usam o erro como uma oportunidade de crescer e melhorar. Elas querem continuar tentando até conseguirem fazer o certo.
11) Elas não temem a solidão
Pessoas mentalmente fortes conseguem tolerar a solidão e elas não temem o silêncio. Elas não têm medo de ficarem sozinhas com seus pensamentos e elas podem usar esses momentos para serem produtivas. Elas curtem sua própria companhia e não são dependentes de outros para companhia e diversão todo o tempo, mas conseguem ser felizes sozinhas.
12) Elas não acham que o mundo deve alguma coisa a elas
Particularmente na economia atual, executivos e empregados em qualquer nível estão começando a perceber que o mundo não lhes deve um salário, um pacote de benefícios e uma vida confortável,  independente de sua preparação e educação. Pessoas mentalmente fortes entram no mundo preparadas para trabalhar e serem bem sucedidas por seus méritos, em cada estágio do jogo.
13) Elas não esperam resultados imediatos
Seja uma rotina de treinos, um regime nutricional ou começar um novo negócio, pessoas mentalmente fortes estão comprometidas com o longo prazo. Elas sabem muito bem não esperar por resultados imediatos. Elas dedicam suas energias e tempo em doses medidas e celebram a cada meta e aumento de sucesso ao longo do caminho. Elas possuem o “poder de permanecer”. E elas compreender que mudanças genuínas levam tempo.

Você tem a mente forte?
Existem elementos dessa lista que você precise mais?
Grande Abraço,
Andre Cruz


domingo, 23 de março de 2014

O BANHO COMO UM PASSE





O contato da água no corpo provoca um estímulo magnético, que percorre todo o organismo, deixando-o calmo, e preparando-o para o sono reparador ou as lutas de cada dia.O banho diário, quando encontra na mente apoio, torna-se um passe.
Além das virtudes curativas da água, enxertar-se-ão fluidos magnéticos, de acordo com a irradiação da alma.
A disciplina dos pensamentos é uma fonte de bem-estar, na hora da higiene do instrumento carnal.
No instante do banho é preciso que se entenda a necessidade da alegria, que nosso pensamento sustente o amor, até um sentimento de gratidão à água que nos serve de higiene.
Visualize, além da água que cai em profusão, como fluidos espirituais banhando todo o seu ser.
O impulso dessa energia destampa em nosso íntimo a lembrança da fé, da esperança, da solidariedade, do contentamento e do trabalho.
Por este motivo, banho e passe, conjugados, são uma magia divina ao alcance de nossas mãos.
O chuveiro seria como um médium da água e, esta, o fluido que vivifica o corpo.
Poder-se-á vincular o banho ao passe, e ele poderá ser uma transfusão de energias eletromagnéticas, dependendo do modo pelo qual nós pensamos enquanto nos banhamos.
Uma mente ordenada na alta disciplina e pela concentração, em segundos, selecionará, em seu derredor, grande quantidade de magnetismo espiritual, e os adicionará, pela vontade, na água que lhe serve de veículo de limpeza física, passando a ser útil na higiene psíquica.
Observem que, ao tomar banho, sentimo-nos comovidos, a ponto de nos tornarmos cantores!
E a alegria advinda da esperança, nos chega da água, que é portadora dos fluidos espirituais, que lhes são ajustados por bênção do amor.
O lar é o nosso ninho acolhedor, e nele existem espíritos de grande elevação, cuja dedicação e carinho com a família nos mostrará como Deus é bom.
Essa assistência atinge, igualmente, as coisas materiais, desde a arborização, até o preparo das águas que no s servem.
Quantas doenças surgem e desaparecem sem que a própria família se conscientize disso?
É a misericórdia do Senhor pelos emissários de Jesus, operando na dimensão oculta para os homens, e encarregados de assistir ao lar.
Eles colocam fluidos apropriados nas águas para o banho, e nas que bebemos.
E, quando eles encontram disposições mentais favoráveis, alegram-se pela grande eficiência do trabalho.
Na hora das refeições, é sagrado e conveniente que as conversas sejam agradáveis e positivas.
No momento do banho, é preciso que ajudemos, com pensamentos nobres e orações, para que tenhamos mãos mais eficientes operando em nosso favor.
Se quisermos quantidade maior de oxigênio nitrogenado, basta pensarmos firmemente que estamos recebendo esses elementos, e a natureza nos dará isto, com abundância.
É o "pedi e obtereis" do Cristo. E, com o tempo, estaremos mestres nessa operação que pode ser considerada uma alquimia.
A alegria tem também bases físicas.
Um corpo sadio nos proporcionará facilidades para expressar o amor.
Quando tomar o seu café pela manhã, tome convicto de que está absorvendo, juntamente com os ingredientes materiais, a porção de fluidos curativos, de modo a desembaraçar todo o miasma pesado que impede o fluxo da força vital em seu corpo.
E sairá da mesa disposto para o trabalho, como também para a vida.
Despeça-se de sua família com carinho e atenção, e deixe que vejam o brilho otimista nos seus olhos, de maneira a alegrar a todos que o amam; assim, eles lhe transmitirão as emoções que você mesmo despertou neles e isso lhe fará muito bem.
Lembre-se de que um copo de água que tome, onde quer que seja, pode ser tomado e sentido como um banho e passe internos.
Não se esqueça de bebê-lo com alegria e amor, lembrando com gratidão de quem lhe deu essa água tão necessária pois, se ela vem rica de coisas espirituais, aumentará sua conexão com o divino poder interno.
É muito bom estar consciente a cada coisa que nos acontece e estar agradecido, se sentindo abençoado e cheio de amor.
A consciência, a gratidão e o amor são dois caminhos paralelos, que a felicidade percorre com alegria.

domingo, 9 de março de 2014

Curiosidades - Exú Brasinha




É muito complexo falarmos sobre entidades, existem diversas visões e opiniões sobre este tema. Falar sobre qualquer entidade de Umbanda é delicado, pois sabemos sobre o espírito que deu Origem à determinada linha e por este motivo devemos nos lembrar que existem diversos outros espíritos que atuam na mesma, sendo então falangeiros e atuando como representantes do espírito que à originou. Segundo alguns historiadores o nome Brasinha estaria relacionado pelo motivo que este espírito viveu na época da escravidão e teria sofrido abusos sexuais e até mesmo outras práticas de tortura. Dizem que ele se vingou do feitor que ocasionou tanto sofrimento à ele. Mas vale lembrar que esta história está relacionada ao primeiro espírito que se apresentou com este nome, e que são diversos outros espíritos que representam Exú Brasinha, cada um possuindo a sua história.
Hoje apresento uma história contada pelo Exú Brasinha, espero que gostem.
"Eu tinha uns 13 anos de idade quando precisei trabalhar para ajudar minha família, mas bem antes disso eu e meus irmãos apanhávamos demais do pai e minha mãe.  Meu pai era carpinteiro, minha mãe lavadeira, tínhamos dificuldades para conseguir comida e isso tirava meu pai do sério, deixando ele nervoso devido a esta dificuldade financeira.
Com o passar do tempo fui vender jornal para tentar ajudar em casa. Mas eu estava tão cansado de apanhar, de sofrer e de chorar que comecei a praticar pequenos delitos e fui morar na rua.  Até que um belo dia descendo uma ladeira vi um senhor de terno preto, chapéu, vi assim a oportunidade perfeita, assim roubei ele, nesta época eu morava na rua e eu dormia em frente a uma casa amarela, onde eu dormia encostado ao muro desta casa. peguei minhas coisinhas que eu escondia em uma árvore, arrumei tudo, bem ajeitadinho e não vi os dois filhos do senhor que me viram rouba-lo e me seguiram, quando estava quase dormindo levei uma pancada na costela, alcancei meu canivete que estava escondido de baixo das coisas que eu usava para dormir, peguei o canivete mas tomei outra pancada na cara que voou canivete e tudo mais.
Me amarraram com as mãos para trás, amarraram meus pés jogaram querosene e eu virei uma brasa, peguei fogo."

Exú Brasinha

sexta-feira, 7 de março de 2014

Incorporação: Mitos sobre a mediunidade

Fonte: http://www.colegiopenabranca.com.br/artigos2.html


Por Alexandre Cumino

    A Umbanda não possui dogmas, mitos e nem tabus, tudo deve ser explicado de forma clara. Mas ainda é possível ouvir disparates sobre Umbanda e sua mediunidade, dentro e fora dos terreiros de Umbanda. Desenvolver sua mediunidade não vai resolver todos os seus problemas. Todos temos problemas e dificuldades a serem vencidas. Querer desenvolver a mediunidade para que os seus problemas se resolvam é trocar o efeito pela causa, pois a razão maior para se desenvolver deve ser a vontade de aprender a lidar com o dom e se tornar um ser humano melhor, e o efeito, ou resultado, é que, tornando-se uma pessoa melhor, a vida melhora. Isto quer dizer que você muda por dentro e sua vida muda também, mas muitos não querem se dar ao trabalho de mudar a si mesmos, de se lapidarem, de crescer, evoluir e vencer seus vícios e dificuldades e, ainda assim, querem que a vida mude, simplesmente porque estão desenvolvendo sua mediunidade. 

    Todos encarnam para resolver problemas e dificuldades, o que quer dizer que todos encarnam para aprender algo nesta vida. Seu esforço em tornar-se alguém melhor cria o que se chama de merecimento, que vai ao encontro de suas necessidades, na medida em que você cresce com as dificuldades. Muitas vezes, os médiuns querem que a Umbanda retire de suas vidas justamente as dificuldades que ali estão para fazê-lo crescer dentro do sentido da vida e do campo de atuação em que têm necessidade. Tanto é verdade que, na maioria das vezes, foi o próprio médium que, com suas limitações e dificuldades internas, criou para si mesmo as dificuldades que está passando na vida. Dificuldades externas são um reflexo das dificuldades internas. Não adianta querer que um guia espiritual lhe arrume um amor perfeito e ideal, se você não é uma pessoa perfeita e ideal, cada um atrai para sua vida algo que lhe tem afinidade e correspondência. Antes de querer um amor perfeito é preciso vencer as carências, inseguranças e não projetar seus medos e vícios comportamentais no outro. Amor perfeito é um amor livre, que não prende o outro, é o amor de quem ama mais a felicidade e a liberdade do outro do que seus próprios apegos e paixão. Não adianta querer que os espíritos ou os Orixás lhe arrumem o melhor emprego que há, se você não se preparou para isso ou se não sabe conviver com as pessoas com quem trabalha. Não adianta reclamar das pessoas de seu convívio, de seus familiares ou de um superior a você em seu ambiente de trabalho, antes, é preciso aprender a conviver com as pessoas e crescer com elas e suas dificuldades. Lembre-se, os defeitos que vemos nos outros são os mesmos que nós carregamos, e o que mais nos incomoda é exatamente o que tentamos esconder em nós mesmos. Ao desenvolver sua mediunidade em um terreiro, você não fica preso para sempre neste terreiro e, da mesma forma, não fica preso na Umbanda. Frequentar a Umbanda e desenvolver sua mediunidade não é um caminho sem volta, como dizem algumas pessoas mal informadas e ignorantes. Frequentar a Umbanda e desenvolver sua mediunidade é algo que faz parte de seu livre arbítrio, se este não for o seu caminho, você tem toda a liberdade de escolher um outro caminho. Ninguém pode lhe podar de seu livre arbítrio, de sua liberdade, que quem lhe deu foi Deus e é tão sagrado que nem Deus lhe tira. Dizem que: “se você desenvolver sua mediunidade na Umbanda, não terá mais paz na sua vida e que terá que servir os guias para sempre”, “se não desenvolver sua mediunidade, sua vida não vai para frente”, “se abandonar o terreiro, seus guias vão ficar presos”, “se entrar para a Umbanda, terá que fazer um pacto” e etc.

    Existe um fato: você tem mediunidade de incorporação e portanto é muito sensitivo. Isto não é um castigo, nem um fardo ou carma negativo. Esta mediunidade é simplesmente um dom que você deve conhecer e aprender a lidar com ele. Ter um dom e não saber o que fazer com ele, isto sim pode atrapalhar nossa vida, como sentir coisas, mediunicamente falando, e não saber o que fazer com isso. O que está muito distante das afirmações anteriores. Sem culpa, sem medo, sem pressão e sem traumas, faça sua escolha: aprenda a trabalhar este dom na Umbanda ou aprenda a lidar com este dom de uma outra forma. Uma vez desenvolvida a mediunidade, você não é escravo dela, simplesmente porque tem hora e local para realizar suas atividades mediúnicas. Você deve aprender a lidar com o que sente e ter as rédeas deste dom em suas mãos. 

    Também pode acontecer de entrar em um grupo despreparado para cuidar de sua mediunidade. Aquele terreiro, médium ou guia que cuida de sua mediunidade deve saber o que está fazendo e ter: experiência, maturidade, clareza e verdade. Exatamente por isso é que é importante passar por uma educação mediúnica e não apenas aprender a incorporar espíritos.