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Origem da Umbanda

O que é a Umbanda  Umbanda é uma religião inserida na religiosidade cultural brasileira.
A Umbanda é estruturada, moralmente, em 3 princípios: fraternidade, caridade e respeito ao próximo.
É um culto que trabalha o bem, com ritual de atabaques, palmas, pontos, cantos, passes e consultas. Há casamentos e batizados na Umbanda. Lida com Orixás e Espíritos de Caboclos, Baianos, Pretos Velhos, Boiadeiros, Marinheiros e outros. O médium apossado pelo espírito é chamado cavalo, isto é, está montado pela entidade do Além. Usados a pemba (giz) e o marafo (cachaça). Os pontos cantados são divididos em cantos de: chamada geral, chamada do Guia-Chefe, súplicas, defesa e descarga dos malignos, salvação dos aflitos, proteção, chamada dos caboclos, demanda (ou descarrego), volta dos chefes após a demanda, saudação às Entidades, cantos de Exu respondendo à demanda e cantos de identificação da Entidade. O culto é da responsabilidade do Pai-de-Santo, Babalorixá, Pai-Grande, Dirigente ou Sacerdote. A Umbanda é o culto que mais se disseminou no Brasil, lidando com Orixás e Espíritos de Caboclos e Pretos Velhos, mas adaptando uma linha de ação peculiarmente brasileira em muitos atos.

Um pouco de História

Origem da Umbanda No fim do século XVIIII, existiam no Rio de Janeiro, variadas modalidades de culto que denotavam nitidamente a origem africana, embora já bem distanciadas da crença trazida pelos escravos.
Em 15 de novembro de 1908, início do século XX, um jovem de 17 anos, pertencente a uma tradicional família fluminense, (naquela época, o Rio de Janeiro era a capital do Estado da Guanabara. Niterói era uma cidade do Estado do Rio de Janeiro e seu povo era denominado fluminense) chamava-se Zelio Fernandino de Moraes, compareceu a uma sessão da Federação Espírita, em Niterói/RJ. , então dirigida por José de Souza. O jovem havia se restabelecido de uma moléstia cuja a origem os médicos ignoravam. Chegou a ser internado num hospício em Vargem Grande/RJ, para observação, quando um tio dele, médico, não encontrando nada de errado no rapaz, organicamente falando, sugeriu à mãe do rapaz que o levasse para dona Cândida, que recebia um Preto-Velho chamado Pai Antonio. O rapaz ficou curado.
Chegando à sessão, Zélio foi convidado a participar da mesa. Iniciados os trabalhos, manifestaram-se espíritos de índios e escravos. O dirigente pediu aos médiuns que  deram essas comunicações se retirassem do local. Nesse momento, Zélio sentiu-se dominado por uma força estranha e ouviu a sua própria voz indagar por que não eram aceitas as mensagens dos negros e índios, e se eles eram considerados atrasados apenas pela sua cor e pela classe social à qual pertenceram.
Essa observação gerou quase um tumulto. Seguiu-se um diálogo acalorado, no qual os dirigentes procuravam doutrinar o espírito desconhecido que se manifestara e mantinha a argumentação segura. Afinal, um dos videntes pediu a entidade que se identificasse, já que lhe aparecia envolta numa aura de luz.
Se querem um nome, respondeu Zélio inteiramente mediunizado, que seja este: “Sou o Caboclo das Sete Encruzilhadas, porque para mim não haverá caminhos fechados.”
E prosseguindo anunciou a missão que trazia: “ Vim estabelecer as bases de um culto, no qual os espíritos de índios e escravos viriam cumprir determinação do astral.” No dia seguinte, declarou ainda o caboclo, estarei na casa do médium, para fundar um templo, simbolizando a verdadeira igualdade que deve existir entre encarnados e desencarnados, ainda disse: “ Levarei daqui uma semente e vou plantá-la no bairro das neves, onde ela se transformará em uma frondosa árvore.”
No dia seguinte, 16 de novembro de 1908, na residência da família do jovem médium, a entidade se manifestou, pontualmente no horário previsto, às 20:00 horas.
Ali se encontravam todos os dirigentes da Federação Espírita, amigos da família, incrédulos e grande número de desconhecidos, que ninguém poderia dizer como haviam tomado conhecimento do ocorrido. Assim, os aleijados se aproximaram da entidade, receberam passes e no final da reunião estavam curados. Foi essa uma das primeiras provas da presença de uma força superior.
Nessa reunião o Caboclo Sete Encruzilhadas estabeleceu normas de culto, cuja prática seria denominada Sessão e se realizaria à noite, das 20h às 22h, para atendimento ao público totalmente gratuito, passes e recuperação de obsedados. O uniforme a ser usado pelos médiuns seria todo branco de tecido simples. Não se permitiria retribuição financeira pelo atendimento ou pelos trabalhos realizados. Os cânticos seriam acompanhados de atabaques e palmas ritmadas.
A esse novo culto que se alicerçava nessa noite, a entidade deu o nome de Umbanda, e declarou fundado o primeiro templo para sua prática, com a denominação de Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade, porque: “ Assim como Maria acolhe em seus braços o filho, a tenda acolheria os que lhe recorressem, nas horas de aflição.”
Nesta mesma noite, manifestou-se um Preto-Velho, que atendia pelo nome de Pai Antônio, para completar as curas de enfermos iniciadas pelo Caboclo.
Cinco anos mais tarde, manifestou-se o Orixá Male, exclusivamente para a cura dos obsidiados e o combate aos trabalhos de encruzilhada e magia negra.
Passados dez anos, O Caboclo das Sete Encruzilhadas anunciou a segunda etapa da sua missão: a fundação de sete templos, que deveriam constituir o núcleo central para a difusão da Umbanda.
Nas reuniões de quinta-feira, a entidade preparava os médiuns, que seriam indicados posteriormente, para dirigirem os novos templos. Fundaram-se as Tendas:
Tenda Nossa Senhora da Guia – Durval de Souza
Tenda Nossa Senhora da Conceição – João Aguiar
Tenda Santa Bárbara – Paulo Lavois
Tenda São Pedro – João Severino Ramos
Tenda Oxalá – José Álvares Pessoa
Tenda São Jorge e São Gerônimo
Pouco depois a Umbanda começou a expandir-se pelos estados. Em São Paulo fundaram-se na capital 23 tendas e 19 tendas em Santos. A seguir em Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul. Em Belém, fundou-se a tenda mirim de São Benedito, dirigida por Joaquim e Consuelo Bentes, ele, capitão do exército, que servia na Capital da República e transferiu-se para o Pará, exclusivamente para levar a mensagem do Caboclo Sete Encruzilhada.
Em 1937, os templos fundados pelo Caboclo Sete Encruzilhadas reuniram-se e criaram a Federação Espírita de Umbanda no Brasil.
Zélio Fernandino de Moraes nasceu em 1891 e morreu em 1975.

Fundamentos

Encruzamento Primeiro, as pessoas oferecem a mão direita, palma e costas, depois a mão esquerda, palma e costas para cruzar.
Por que?  Ritual umbandista no início de um período ou sessão, consistindo em fazer uma cruz com a pemba (giz branco) na palma da mão, isso fecha o corpo e protege. Fortifica sua mediunidade e ajuda também a estabelecer uma ligação mais firme com os Guias Espirituais. No encruzamento são entoados cantos, próprios para a ocasião.

Defumação Limpeza: é entoado outro canto para a ocasião. Toda gira de Umbanda inicia-se com o processo de defumação - elemento característico de quase todas as giras - que consiste na queima de ervas e essências, com a finalidade de limpeza da matéria e do espírito, e do ambiente do terreiro antes do início da sessão e do trabalho das entidades que ali estarão. Normalmente as giras se iniciam com os pontos cantados, defumação e a incorporação.
Afirmar que são as ervas que defumam, através apenas da fumaça, é cometer um lamentável engano. Portanto, concluí, falando ao psiquiatra, que não adiantaria de fato acender uma foqueira com as ervas para defumar se não houvesse por perto uma pessoa treinada para fazer a defumação; os resultados positivos dessa defumação, porém, irão variar de acordo com a capacidade de cada um em despertar suas forças mentais e “varrer” as energias negativas de um ambiente.
Não se deve usar defumações para espantar espíritos maus, somente algumas ervas se prestam a  este fim, pois os espíritos maléficos, embora afastados, temporariamente do local, aguardam a ocasião de desforra e no menor descuido do irmão de fé, vingam-se impondo uma série de conseqüências desagradáveis ao imprudente. Usa-se apenas para limpar o corpo e a casa contra irradiações e emanações desfavoráveis provindas de cérebros doentios ou locais lúgubres e contaminados por baixas vibrações magnéticas.

Bater Cabeça O médium deita-se de barriga para baixo e toca com a testa no chão em frente ao Gongá. Com as mãos colocadas no mesmo nível da cabeça, com as palmas viradas para cima, de onde emanam as vibrações positivas de Deus e dos Orixás cultuados na Umbanda. Nesse momento, em prece mental, deve pedir aos mentores e aos Orixás seu valioso auxílio e suas luzes, para o melhor desempenho de suas funções mediúnicas.
Bate-se a cabeça no chão em sinal de respeito e obediência aos Orixás, pois simboliza que nossa cabeça, que nos comanda e nos rege, está se subordinando ao poder dos Orixás aos quais estamos reverenciando ao tocá-la no chão, sejam os Orixás do Zelador ou do Gongá.
Em diversas culturas, sejam ocidentais ou orientais, baixar a cabeça perante alguém ou alguma coisa significa que estamos submissos e obedientes a esta pessoa ou coisa.

Gongá – Congá Ponto de identificação para os consulentes, lugar próprio, adequado para as preces e aonde todos aqueles vão possam dirigir seus pensamentos canalizando-os para o mesmo fim.
Ponto de fixação e eliminação das operações da magia, nesta finalidade, os Orixás, guias e protetores impregnam o gongá com seus fluidos deixando imantado, o que propiciara a quem ali trabalha ou a quem ali vai, em busca de consultas ou esclarecimentos, uma ação positiva em qualquer espécie de trabalho.
Com esta imantação, torna-se, o Conga um lugar mágico por excelência, capaz de induzir boas correntes, perfeitas descargas e outros benefícios.
Os panos de ornamentação, quer seja cortinas, quer sejam para o revestimento do Conga, deve ser todos nas cores próprias do Orixá do Chefe do Terreiro.

Velas O uso das velas é um ritual simples e acessível a qualquer religioso. O único pré-requisito para o ritual com uma vela é a crença em um Criador Supremo. Funcionam como agentes focalizadores da mente e auxiliam na concentração ou mentalização.
O uso das velas comuns, geralmente brancas, na Umbanda chegou até nós pela Igreja Católica Tradicional. Com a divulgação das sete linhas de Umbanda e as cores aplicadas a cada Orixá, houve a procura de velas nas cores respectivas.

Flores Nas flores, a rosa tem uma capacidade maior de emanam amor, tocando com maior intensidade o coração das pessoas que são presenteadas por ela.

Gira Na umbanda seu significado é: sessão umbandista, com atendimento pelos guias   espirituais, cânticos, danças, rezas e passes magnéticos fluidificados.

Pemba O valor magístico de um ponto riscado é muito grande na Umbanda. Para o leigo o ponto riscado é apenas uma identificação para determinada entidade. Já para o umbandista, o ponto riscado tem outra significação: é um instrumento de trabalho para os rituais efetuados pelas entidades.
O instrumento utilizado para riscar os pontos é a Pemba, confeccionada com calcário e modelada em formato ovóide-alongado

Guias São objetos sagrados. Os fios de conta usados pelos médiuns, para defesa ou para trabalho nos terreiros, são feitos de materiais facilmente imantáveis, condutores de correntes magnéticas, que nelas ficam impregnadas. Ajudam na invocação de protetores, na concentração, na harmonia vibratória, captando e emitindo bons fluidos, formando estes, um círculo de vibrações benéficas ao redor da pessoa que os usa.
Para tanto, os fios de conta devem ser confeccionados de materiais próprios tais como: cristais, conchas, sementes, frutos, vidros, ossos, dentes de animais etc.
Cada linha, falange ou povo tem seu material apropriado para confecção do seu fio de contas, e as contas seguem também uma certa quantidade e uma determinada cor.
Se uma guia quebrar, deve-se procurar recuperar o máximo possível de contas e depois montá-la e consagrá-la ou cruzá-la novamente. É importante que a guia recuperada tenha pelo menos algumas das contas originais que passaram pela obrigação, por ser de caráter indelével.
As guias não devem ser usadas a todas e qualquer hora. Nós só as usamos quando em uma festa, cerimônias especiais e nos trabalhos.

Cambono ou Cambone Secretário das entidades. Ele zela pelo bom atendimento, ajuda a dinamizar as consultas, facilita o trabalho das entidades e serve também como intérprete destas. O fato de auxiliar nas consultas exige que o cambono seja discreto e mantenha sigilo sobre tudo o que ouvir, não se esquecendo de que ali estão sendo tratados assuntos particulares e que não dizem respeito a ninguém além da pessoa que estiver sendo atendida e da entidade. O sigilo é um juramento de confiança que todo o cambono deve ter e fazer.
Escora Muitos são, os que chegam em um templo de Umbanda e se melindram, se assustam com as firmezas existentes na porta. Aquelas casinhas, conhecidas como tronqueiras, que tem como finalidade o assentamento das forças dos nossos exús e pombagiras.
A tronqueira é um recurso maravilhoso, colocado pelo astral em prol dos templos de Umbanda, que recebem os assistidos, na sua grande maioria, com seres trevosos à atormentá-los.
Este recurso, é no templo, um ponto de força, onde está firmado (ativado) o poder dos guardiões que militam em dimensões à nossa esquerda.
O ponto de força funciona como pára-raios, é um portal que impede as forças hostis se servirem do ambiente religioso de forma deturpada.
No astral, os exús e pombagiras, utilizam-se dos elementos dispostos na tronqueira para beneficiar os trabalhos que são realizados dentro do templo.
Com estes elementos, estes abnegados servidores da luz, anulam forças negativas, recolhem e encaminham seres trevosos, abrem caminhos, protegem, etc...
Dentro de uma tronqueira encontramos vários tipos de ferramentas (instrumentos mágicos), como tridentes, punhais, pedras, ervas, velas, bebidas, etc... cada instrumento com sua finalidade específica e tanto os exús quanto as pomba giras ativam seus mistérios nestes elementos com a finalidade de realizarem seus trabalhos espirituais.
É importante que os médiuns e os assistidos saibam da importância de uma tronqueira e que todos saibam que este ponto de força está sobre as ordens da Lei Maior.
Quando alguém deturpa este ponto de força, usando-o de forma negativa, este se torna um portal negativo. Este tipo de procedimento não é da Umbanda e sim de seitas que muitas vezes se utilizam do nome de nossa religião.
Devemos saudá-los, de forma respeitosa quando adentramos nos templos. Qualquer um pode se servir do poder desses guardiães, acenda uma vela e peça proteção e auxílio e receberá. Eles estão a serviço do Bem, da Lei Maior.
Realizamos a firmeza na tronqueira sempre nas quartas-feiras que é o dia anterior de maior circulação de energia dentro da casa, o que não quer dizer que seja proibido aceder nos demais dias.
Toda a casa pode ter um tronqueira sem mesmo o dono dela seja médium esse é um procedimento normal que todos podem invocar a qualquer hora ou dia, tomando sempre algumas precauções que mantem o ambiente livre de larvas astrais e quiumbas (espíritos sem luz).

Patuá O patuá é um objeto consagrado que traz em si o axé, a força mágica do Orixá, do santo católico ou guia de luz, a quem ele é consagrado.

Passes O passe é a transmissão de fluidos de uma pessoa para outra, e da entidade para a pessoa doente ou carregada de maus fluidos em uma sessão espírita ou num terreiro de umbanda. Os chamados passes espirituais, geralmente emanam de uma entidade protetora ou de um Orixá, através do médium, em benefício de quem o recebe, sendo estes os doentes físicos, perturbados, osidiados ou carregados de maus fluidos. Pode ser ainda, passe de limpeza, descarga, reposição de magnetismo, curas, etc. desde que aplicados pela entidade, são denominados passes espirituais. O passe de limpeza é usado para limpar o doente de resíduos fluídicos deteriorados que se acumulam em sua aura. Passe de descarga é semelhante com leves diferenças em sua utilização; inclusive pode ser aplicado estando o paciente de pé.
O passe magnético é a doação de fluidos vitalizantes do operador ao doente, sendo que qualquer pessoa, desde que reúna condições para isso, pode usá-lo, ministrá-lo, sem necessidade da presença de qualquer entidade.
Já o passe espiritual é a manipulação de fluidos sempre partindo da entidade para o carente, através do médium passista.
Os passes de limpeza, descarga e magnéticos, podem ser aplicados por qualquer um, desde que conheça os métodos para os transmitir. Não necessitam , ou melhor, dispensam a presença dos guias ou orixás, ou entidades de luz, embora na maioria dos casos, dada a pureza de sentimentos do aplicador dos passes, as entidades de luz se fazem presentes. Neste caso, a corrente magnética da pessoa que aplica é tão eficaz quanto o passe espiritual, para a pessoa que recebe.
Os passes espirituais são ministrados pelas entidades, que utilizam-se do médium, para por intermédio dele, injetar no corpo astral do doente os fluidos renovadores que o farão sentir-se
melhor.
O passe é de grande eficácia, é excelente auxiliar no caso de doenças físicas, perturbações psíquicas ou mentais de portadores de obsessão.
O passe, juntamente com a prece, forma uma dupla de ação poderosa, sobre os efeitos mórbidos, decorrentes de cargas obsessoras. Através dele pode-se anular a ação de espíritos perseguidores que se ligam a mente da pessoa obsidiada e mesmo no caso de doenças comuns, é de grande efeito e utilidade.
Logicamente, não será com um passe apenas que se cortará a ligação obsessor/obsidiado, curá-lo da enfermidade ou limpar, completamente, a aura deste. Serão necessários, no mínimo, sete ou oito sessões de passes, com certa regularidade, para se conseguir um resultado satisfatório.

O Charuto Geralmente, quando o caboclo baixa no terreiro, dão –lhe um charuto para fumar. Vale a pena notar que ele verdadeiramente não fuma esse charuto, isto é, não aspira, não traga a fumaça, levando-a até os pulmões. Apenas suga a fumaça, enchendo a boca e a expele a seguir sobre o consulente ou no ar.
O charuto sendo de folha de fumo, um vegetal, contendo energia etérica concentrada, possui uma força utilizada como descarga de fluidos maus acumulados na aura do filho de fé ou do consulente.
Assemelha-se a um banho de descarga aérea queimado pelos caboclos que lhe imprimem suas radiações salutares, serve como uma defumação individual, limpando o astral do recinto ou a aura impregnada de sujeira da pessoa a quem é dirigido.
Do mesmo modo procedem os Pretos-Velhos com seus cachimbos ou pitos.

A Pólvora O uso da pólvora (fundanga ou tuia) se justifica porque ao ser queimada ou mesmo explodida nos trabalhos de limpeza e descarrego, provoca deslocamento do ar com repercussão no plano astral, impando a aura do filho de fé dos miasmas, vibrações negativas, bacilos psíquicos, cargas maléficas provenientes de elementais, larvas astrais, substâncias deletéricas que se tenham agrupado na aura do doente, criando um cascão invisível, porém nocivo ao recebimento de energias cósmicas salutares que ficam impedidas de penetrar no corpo físico através dos centros de força no corpo astral (chácras).


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