sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

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“Vejam! A mediunidade como instrumentação da vida surge em toda a parte. O lavrador é médium da colheita, a planta é o médium da frutificação e a flor é o médium do perfume. Em todos os lugares, damos e recebemos, filtrando os recursos que nos cercam e moldando-lhes a manifestação, segundo as nossas possibilidades.
Veja! Eis o carpinteiro, o médium de preciosas utilidades. Da devoção com que se consagra ao trabalho, nasce elevada percentagem de reconforto à Civilização.
Veja! Eis o escultor, o médium da obra-prima. A Arte é a mediunidade do Belo, em cujas realizações encontramos as sublimes visões do futuro que nos é reservado.
Veja! Eis os empregados da higiene pública, os varredores, valiosos médiuns da limpeza.
Veja! Eis o juiz, médium das leis...
Todos os homens em suas atividades, profissões e associações são instrumentos das forças a que se devotam. Produzem, de conformidade com os ideais superiores ou inferiores em que se inspiram, atraindo os elementos invisíveis que os rodeiam, conforme a natureza dos sentimentos e idéias de que se nutrem”. Portanto, cabe a cada ser zelar pelos bens que recebeu do Alto e agradecer sempre pelas inúmeras possibilidades que o Mestre nos oferta de sermos úteis.

LUIZ,André. Nos domínios da mediunidade. XAVIER, Francisco Cândido,  Ed. FEB., cap. 30, p. 281

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