São da natureza da raça africana, entre outras virtudes, a tolerância, alegria, musicalidade, meiguice, desejo de servir, além da sabedoria das idades sorvida biologicamente pela religião africana.
No astral, outro fator veio aumentar seus entendimento, ou seja, a compreensão do comportamento mesquinho e bestial da humanidade encarnada. Unidos a um milhar de indígenas e outras criaturas vítimas do sistema colonial, decidiram por uma proposta essencialmente humanista a quem deram o nome de Umbanda. O segundo passo foi o envio inicial de uma dezena de almas, liberadas por um índio, que a si próprio deu o nome de Caboclo das Sete Encruzilhadas, para anunciar a fundação de uma nova religião. Isso aconteceu em novembro de 1908.
No mais, é só vê-los pessoalmente nos terreiros, com sua proverbial paciência, humildade e segurança, dando orientação, conselhos, advertindo mansamente sobre os perigos, numa conversação que se torna coloquial com os “sinhô e sinhá”, tudo isso num clima de harmonia, esperança e paz. Milhares de problemas são resolvidos: perseguições debeladas, reconciliações, desmanchos de trabalhos e, sem que muitos percebam, a lição maior ao cidadão componente da desenfreada sociedade de consumo: busque a si mesmos e descobrirá o causador dos problemas e da discórdia reinante.
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