Os médiuns são como se fossem uma represa de energia espiritual. A mediunidade lhes permite uma capacidade muito mais sensível de captar, emitir e armazenar forças astrais.
Quando o médium está no trabalho do bem, especialmente nas atividades mediúnicas que transmutam um elevado percentual de energia, acontece algo como se descargas muito fortes e “choques” abalassem os seus corpos astrais. Esses abalos energéticos promovem um asseio incomparável no médium, metabolizando forças estáticas em seu duplo etérico e destruindo as colônias de micro-organismos predadores que se alojam nas camadas astrais próximas ao corpo físico.
Os médiuns que se afastam da tarefa mediúnica reduzem muito as suas possibilidades de receberem esses “choques ou descargas” que, na maioria das vezes, originam da aproximação de entidades espirituais em perturbação para serem assistidas dentro da reunião ou através da assistência amiga dos benfeitores espirituais.
Apenas para registrar uma diferença, esses choques não são os mesmos choques anímicos, muito estudados na literatura espírita.
O trabalho mediúnico, sem dúvida, como gosto sempre de comparar, é como se fosse uma hemodiálise para nós médiuns. Quando faltamos uma vez na tarefa, mesmo que justamente, o nosso campo psíquico já não é mais o mesmo. Tarefa mediúnica é uma benção para o médium.
Eu realmente lamento pelos médiuns afastados da tarefa mediúnica, e que ainda não conseguiram amadurecer o seu psiquismo com recursos de autodefesa energética suficientes para encontrar outras formas de manter sua vida psíquica em ordem ou relativamente em paz.
As defesas espirituais são sempre repletas de bondade e amor, mas nós médiuns temos que aprender a viver de forma a merecê-las em nossa vida interior.
que linda, esta mensagem...
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