Os médiuns prevaricadores são expulsos do culto e as entidades que os assistiam se afastam deixando-os a mercê das contingências e dos riscos das responsabilidades pessoais.
O médium do culto de Umbanda sabe respeitar a liturgia, seguir o ritual e obedecer dentro da hierarquia as ordens superiores.
O verdadeiro médium do culto umbandista jamais se vangloria dos sucessos obtidos pelos guias através de sua mediunidade.
Qualquer elogio que lhe seja feito, é encarado com reserva. Não se deixa dominar pelos louvores para ser arrastado pelo caminho nefasto da vaidade.
Evita manter relações íntimas ou sociais com os beneficiados a fim de não ser colhido pela malha traiçoeira da prevaricação.
É expansivo com seu amigos, alegre com todos, porém, reservadíssimo para com àqueles que o procuram na base da caridade espiritual.
O hábito de receber presentes é uma porta aberta a corrupção.
A vida privada de um médium umbandista, de abstinência e de renúncia, precisa estar em perfeito equilíbrio com a missão que lhe é dada pelo guia espiritual.
A boa Tenda, ou o bom Terreiro, não é o que maior número de médiuns apresenta e sim aquele que reúne os mais sinceros e leais trabalhadores.
João de Freitas
Nucleo Mata Verde
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