Na idade medieval, período que vai de 476 a
1453 confundiram-se as lições do Evangelho, ensanguentando-se todas as bandeiras
do mundo Cristão. Nessa época, o Senhor Jesus, fez uma de suas visitas
periódicas à Terra. Transpôs o Cordeiro de Deus as imensas distâncias,
clarificando os caminhos cheios de trevas, de lama da impenitência e do orgulho
das criaturas humanas e repletos dos espinhos da ingratidão e do egoísmo.
"-Helil- disse a voz suave e meiga do
Mestre a um de seus mensageiros, encarregado dos problemas sociológicos da
Terra.
Meu coração se enche de profunda amargura,
vendo a incompreensão dos homens, no que se refere as lições do meu Evangelho.
Por toda a parte é a luta fratricida, como
polvo de infinitos tentáculos, a destruir todas as esperanças. Infelizmente,
não vejo senão o caminho do sofrimento para modificar tão desoladora situação.
Helil-
visitemos os continentes onde espíritos jovens e simples, aguardam a semente de
uma vida nova. "índios Nestas Terras para além dos oceanos, poderemos
instalar o pensamento Cristão dentro das doutrinas do amor e da liberdade"
E a caravana fulgurante, deixando um rastro
de luz, encaminhou-se ao Continente Americano.
Cheio de esperança, emociona-se o coração do
Mestre.
"Helil- pergunta ele - onde fica nestas
terras novas, o recanto planetário do qual se enxerga, ao infinito o símbolo.
da redenção humana eu é o Cruzeiro do Sul".
"Esse lugar de doces encantos, Mestre,
de onde se veem, no mundo, as homenagens dos céus aos vossos martírios na
Terra, fica mais para o Sul".
E, quando no meio da paisagem, contemplaram
as almas santificadas dos orbes felizes, na presença do Cordeiro, as maravilhas
daquelas terras novas, que seriam mais tarde o Brasil, desenhou-se no
firmamento, formado de estrelas rutilantes, no jardim das constelações de Deus, o mais
imponente de todos os símbolos, O Cruzeiro do Sul.
Para esta Terra maravilhosa e bem-dita, será
transplantada a arvore do meu Evangelho de piedade e de amor. No seu solo dadivoso e fértil todos os povos
da terra, aprenderão a lei da fraternidade Universal.
Tu Helil, te corporificaras na Terra, no
seio do povo mais pobre e trabalhador do Ocidente.
Instituirás um roteiro de coragem para que
sejam transpostas as imensidades desses oceanos perigosos e solitários que
separam o velho do novo mundo. Instalaremos aqui, uma tenda de trabalho,
para a nação mais humilde da Europa.
Aproveitemos o elemento simples de bondade e
coração fraternal ( Índios) Mais tarde ordenarei a reencarnação de muitos
espíritos já purificados no sentimento da humildade e da mansidão, entre as
raças oprimidas e sofredoras das regiões Africanas, para formarmos o pedestal
de solidariedade do povo fraterno que aqui florescerá no futuro. Daí a alguns
anos, o seu mensageiro se estabeleceria na Terra em 1394, como filho de D. João
I e de D. Felipa de Lancastre, e foi o heroico Infante de Sagres, que operou a
renovação das energias portuguesas, para além dos mares.
O elemento indígena, juntamente com as almas
bem- aventuradas pela renuncia se corporificaram nas costas da África junto a
outros espíritos em provas (degredados) formaram a falange abnegada que veio
escrever na Terra de Santa Cruz com seus sofrimentos um dos mais belos poemas
em favor da humanidade.
E hoje o Brasil com seu contorno em forma de
um coração, abriga e confraterniza a todos os povos da Terra. 8 milhões e meio
de km2 e 8000 km de costa.
Trecho do livro: “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do
Evangelho”
De Humberto de
Campos Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
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