sexta-feira, 13 de julho de 2012

O “NÃO” E A LUTA


“Mas seja o vosso falar: sim, sim; não, não.” — Jesus. (MATEUS,
CAPÍTULO 5, VERSÍCULO 37.)

Ama, de acordo com as lições do Evangelho, mas não permitas que o teu
amor se converta em grilhão, impedindo-te a marcha para a vida superior.
Ajuda a quantos necessitam de tua cooperação, entretanto, não deixes que
o teu amparo possa criar perturbações e vícios para o caminho alheio.
Atende com alegria ao que te pede um favor, contudo não cedas ã
leviandade e à insensatez.
Abre portas de acesso ao bem-estar aos que te cercam, mas não olvides a
educação dos companheiros para a felicidade real.
Cultiva a delicadeza e a cordialidade, no entanto, sê leal e sincero em tuas
atitudes.
O “sim” pode ser muito agradável em todas as situações, todavia, o “não”,
em determinados setores da luta humana, é mais construtivo.
Satisfazer a todas as requisições do caminho é perder tempo e, por vezes,
a própria vida.
Tanto quanto o “sim” deve ser pronunciado sem incenso bajulatório, o
“não” deve ser dito sem aspereza.
Muita vez, é preciso contrariar para que o auxílio legítimo se não perca;
urge reconhecer, porém, que a negativa salutar jamais perturba. O que dilacera
é o tom contundente no qual é vazada.
As maneiras, na maior parte das ocasiões, dizem mais que as palavras.
“Seja o vosso falar: sim, sim; não, não”, recomenda o Evangelho. Para
concordar ou recusar, todavia, ninguém precisa ser de mel ou de fel. Bastará
lembrarmos que Jesus é o Mestre e o Senhor não só pelo que faz, mas
também pelo que deixa de fazer.

Pão Nosso
FCX/Emmanuel

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